18
agosto
2014

O vídeo que me fez pensar

Postado por Ana em Coisas da Ana

Muita coisa mudou desde que a internet começou a ter papel tão importante em nossas vidas. Coisas boas vieram aos montes (se não fosse ela eu não sabia nem picar cebola), mas vieram coisas ruins também, não se pode ter tudo. A invasão de nossa intimidade por escolha própria ou não, a necessidade de aparecer e bisbilhotar ao mesmo tempo. Tem gente que se for para viver algo lindo sem poder mostrar em redes sociais até prefere ficar quietinho em casa. Taquicardia, falta de ar naquele momento em que se está de frente à Torre Eiffel mas sem nenhum artifício tecnológico para “provar” que aquele momento aconteceu. Mas.. provar para quem!?

Por causa do meu círculo de amizades/meio, acreditem, eu sou disparada a “pessoa mais tecnológica” que conheço ao vivo. Tenho até que me policiar para não virar “a chata do celular na mão” e o registro de um jantar romântico com meu marido tem potencial de virar problema conjugal (been there, done that). Tenho algumas amigas que NUNCA tiveram uma rede social sequer – nem Orkut, nem Facebook, nem Twitter, nem Instagram e nunca sentiram falta disso. São pessoas igualmente divertidas e interessantes. As redes sociais nos amarram a elas vendendo a idéia de que “estaremos por fora” se não fizermos parte. Eu, que sou expatriada então, já tentei deixar e não consegui, sempre penso “mas e como ficarei em contato com ciclano, fulano?”. No fundo eu sei que quem me importa de verdade eu acho por outros meios, mas… é tão difícil!

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E um ponto do vídeo é claro: ninguém gosta de ouvir reclamações ou tristeza. Quer dizer, todo mundo é meio abutre-curioso quando se trata de tragédia de grandes proporções, mas no geral, o povo quer é ver luxo, riqueza, inteligência, beleza. Se não fosse assim, os cafés-da-manhã das novelas não seriam tão maravilhosos. Isso gera uma visão enviesada da realidade de quem conhecemos mas não acho que, ao dividirmos só o que é bom, o fazemos por mal. Só que isso em mentes férteis gera espaço para muita insatisfação com a própria vida. Eu mesma já me peguei resmungando ao ver fotos de ciclana boiando na água morna do Tahiti enquanto eu ia trabalhar nos fundos de uma igreja velha com telhas de amianto sob o sol feroz de Santa Luzia. Acontece!

Sobre o vídeo, levanto dois pontos:

1) Eu não gosto muito da idéia de sentir feliz e aliviado vendo o vídeo por saber que “ah, bom, quer dizer então que fulano não é tão feliz coisa nenhuma, ufa!”. A vida do Ciclano é uma maravilha? Que bom pra ele. O sucesso do outro não deve nos incomodar, se incomoda há algo a mudarmos em nós.

2) A segunda questão é que, realmente, vida perfeita não existe. Para começar, é difícil ter todos os fatores externos aclamados pelo mundo ocidental em consonância: dinheiro, beleza, amor, saúde, top carreira, top família, juventude e inteligência. Segundo, ainda que você possua tudo isso, sempre haverá o risco de perder qualquer um desses, é um risco incontrolável que, por si só, pode levar muita gente à depressão. Resultado: “vida perfeita” mesmo só tem aquele que cultiva a alegria dentro de si, por mais piegas e clichezão que isso possa parecer. Chame a alegria interna de Deus, de consciência, de fluoxetina – não importa. O que importa é que ela deve vir de dentro. Lembrando que estômago roncando não deixa ninguém ser feliz, então o equlilíbrio é a chave de tudo.

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Finalizo batendo em uma tecla importante: estou longe de ser life coach e muito, MUITO longe de ter uma vida perfeita (por dentro ou por fora) ou de ser perfeita. Nem precisa cafungar muito minha vida para saber disso… Aliás, nada mais pesado do que ter nas costas a obrigação de ser perfeita – tô fora. E está bem assim. 🙂

O vídeo me fez pensar não no sentido de que “ninguém é tão perfeito quanto parece”, pois isso eu já sabia. Mas me fez perceber melhor o potencial destrutivo das redes sociais e, estando no meu papel de blogueira (ainda que de meia-tigela) me senti na obrigação de dividir esses pensamentos.

O que vocês acham dessa história toda?

Beijos imperfeitos

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  1. Debora 18/08/2014 às 11:37

    Ei Ana, post bem legal! Muito tem-se falado ultimante dessa “felicidae virtual”, e como isso esta afetando a gercao Y (leia-se, nos). Ninguem eh infeliz no fb, e isso pode afetar pessoas mais mente fraca… Tb acho muuuito irritante a necessidade que as pessoas tem de postar tudo, realmente nao existe mais graca em fazer as coisas e pode se exibir virtualmente. Tenho amigos que tiram foto de tudo que bebem e comem so pra postar… Eu uso mais o fb (a unica rede social q eu uso) pq tb to longe de casa, e acho q minha familia e amigos vao gostar de saber/ver as coisas que faco por aqui, mas a cada dia que passa posto menos. Tb tem esse video, bem engracado sobre o mesmo tema: https://www.youtube.com/watch?v=GNuzdKfpK60.. beijos

    • Ana 18/08/2014 às 13:13

      Oi Debora! Eu me irrito zero com as postagens por causa dos follow/unfollow da vida e à maravilhosa função de “deixar de seguir o feed” no facebook. Eu sou a que mais fala pras amigas “posta as fotos da viagem pra eu ver!!” porque gosto mesmo de ver notícias de pessoas queridas (só das queridas kkkk). Eu tenho face e até posto de vez em quando, mas no fundo prefiro postar as coisas da minha vida aqui no blog mesmo, que é onde eu sei que meus amigos e família entram para saber de mim. E quem entra nem pode reclamar, afinal se digitou lindaecheirosa.com é pra saber de mim mesmo!!! hahaha…!! Ps: nao conhecia este video, engraçado mesmo, mas o triste é pensar que tem gente que faz SELFIE em velório na vida real (vide velorio Eduardo Campos). BJo

  2. Sandra 18/08/2014 às 14:03

    Oi Ana, olha acho que é a primeira vez que comento aqui. Concordo com tudo o que você escreveu e eu tb já pensei diversas vezes em fechar o meu FB, mas falhei miseravelmente, hahahaha.
    O que me incomoda é ver que pessoas que você conhece, até relativamente bem e sabe como anda a vida, ficar postando coisas imaginárias, dando a idéia de como é feliz e realizada. Vejo um problema muito sério nisso, porque pra alguém sentir a real necessidade de ficar provando ao outro, ou ao mundo virtual, de como é glücklich, é porque algo vai muito mal… Acho que é preciso ter um meio-termo e um senso de noçâo ao postar nas redes sociais. Muita exibição e muita reclamação são coisas que ninguém gosta de ficar vendo/lendo. Abs!

    • Ana 18/08/2014 às 14:23

      Oi Sandra, obrigada pelo comentário! Assim, eu acho bem normal filtrar para postar as coisas boas da vida, afinal, quem gosta da gente de verdade quer mais é ter notícias boas mesmo. Mas realmente, fazer igual ao homem do vídeo é meio problema psiquiátrico, né? Mas mesmo essas pessoas nao deixam de ser um pouco vítimas dessa “esfregação na cara coletiva” que vivemos, rs. E o que você falou é verdade, às vezes leio alguém postando “FELIZZZ DEMAISSS” ou “AMO MEU NAMO MAIS QUE TUDO” ou “VIDA PERFEITA” ou “TENHO O MELHOR CASAMENTO DO PLANETA” me pergunto se não é justamente o contrário? Não sempre, mas enfim. A título de exemplo, meus conhecidos que mais enaltecem as namoradas no facebook são aqueles que todo mundo sabe que traem até falar chega. Freud explica! Mas cada um na sua, rs. Bjs

  3. Juliana 18/08/2014 às 15:52

    Oi Ana, já faz algum tempo que acompanho seu blog mas é a primeira vez que comento, aproveito para parabeniza-la porque sempre achei suas publicações diferenciadas e acho que hoje tive um insight de que isso se deve a sua despreocupação em ser perfeita, que acaba transparecendo em seus textos, encontramos humanidade neles, até quando você fala do seu casamento, que é um dos momentos da vida em que mais queremos que tudo seja perfeito, lá está a vida real, que bom!! Acredito que o assunto deste post deve ser sim uma preocupação de todos pois devemos sempre lembrar que a imperfeição, a frustração, dias ruins fazem parte da nossa condição de seres humanos e não devemos nos afastar dela. Adorei, nunca deixe de escrever,parabéns!!

    • Ana 18/08/2014 às 16:08

      Oi Juliana, obrigada por comentar! Então, eu sempre brinco que das celebridades eu só queria o $$$$$, imagina que tortura te cobrarem ser perfeitinho o tempo todo? As próprias blogueiras famosas sentem isso: Gabriela Pugliesi “nunca mais” poderá ter celulite, a fulana lá nunca mais poderá sair sem maquiagem, etc. Para mim, aceitar que não dá pra ter/ser tudo, ou seja, aceitar as imperfeições é uma forma de liberdade. E eu amo liberdade mais que tudo (não significa que não quero melhorar sempre, mas acho que deu pra entender). Bjo!

  4. Ana 18/08/2014 às 16:15

    Oi Ana! Ótimo post! Poxa, um assunto bem delicado na minha opinião. Eu gosto de postar fotos no facebook, principalmente de paisagens e lugares. Nunca, nunca postei uma selfie! kkk até pq nem tiro, pq me acho ridícula em fotos de perto. Mas assim, vou confessar, já deixei de seguir muita gente como o Scott. Tenho colegas que mudam de foto do perfil a cada dois dias, que postam todos os momentos do dia, que rasgam o coração e contam todos os problemas, namoros terminados, quantas gatas pegou na balada e assim vai. Não que isso me incomode, mas simplesmente não me interessa. Tenho uma que um dia me perguntou o fato de eu nunca mostrar meus sentimentos pelo meu marido por lá. Ora bolas, o que tenho pra mostrar mostro somente pra ele. Diferentemente dela, eu não preciso ficar postando que amo e sou feliz. É exatamente a sua pergunta: pra quem essa pessoa quer mostrar o que ela sente? Bom, mas eu respeito…por isso acho esse um assunto super delicado. Querendo ou não, eu tenho uma certa necessidade de compartilhar minha vida. Caso contrário não teria dois blogs, instagram, flickr e etc. Mas eu tento muito ser comedida e postar coisas mais gerais, que não foque muito na minha privacidade. Eu compartilho muito mais coisas pessoais no blog do que no facebook. De alguma forma eu me sinto mais confortável com estranhos. Vá entender né.
    Bom adorei o post e vou até compartilhar esse vídeo no face! hehe

    Super beijo
    Ana

    • Ana 18/08/2014 às 16:47

      Oi Ana! Eu já postei selfie no insta *guilty* hahahaha posto uma coisa ou outra de vez em quando no face (não dá nem uma postagem por semana), e exponho muita muita coisa aqui no blog, portanto nem seria doida de criticar quem posta, né, kkkk. É como o título do post mesmo diz, me fez pensar que talvez tenham muitas pessoas sofrendo por essas bobagens por aí, #somostodoshumanos. Cada um tem sua preferência de post também, eu já deixei de seguir muita gente no face simplesmente porque quero ter tempo de ler as coisas dos amigos mais importantes, nada ‘pessoal’. Mas também já deixei de seguir amigos por só postarem coisa chata e/ou floodarem minha timeline ou aqueles textos piegas horrendas de auto-ajuda (são as postagens que eu menos gosto). Tb morro de preguiça de quem fala e compartilha muita coisa de política, e, principalmente quem espalha notícias/memes falsos sem nem checar antes se procedem. Eu adoro ver fotos de viagem e compartilhamento de links interessantes (foi assim que descobri o vídeo). Isso do marido, às vezes a pessoa tá num dia tão in love que pode ser irresistivel, mas todo santo dia ninguem merece – me parece muita insegurança mesmo, e me questiono qual o problema que fulano tá tendo em casa pra ter essa necessidade tao grande de “provar” o amor pros amigos. E isso que você falou, eu também gosto mais de compartilhar com as leitoras do blog do que com o pessoal que me conhece mais ou menor no facebook. Mistérios da internet.. 😉 Bjo

  5. Eliana 18/08/2014 às 17:55

    Bem,apesar de usar a rede,não costumo ficar “exposta” a não ser no meu blog – mas não sou jovem e nem tenho a vida em competição como muitas pessoas – e não,minha vida não é nada “like” e não procuro mostrá-la diferentemente acho que exatamente pra não cair no truque que é “fazer de conta” que é outra coisa.Mas gostei muito do vídeo e vou repassá-lo,acho uma discussão muito atual e pertinente.

    • Ana 18/08/2014 às 19:54

      Eliana, eu não estou falando de você, pois não sei como é a sua vida, mas se tem alguma coisa que aprendi é que – não importa quão ferrada é a vida de alguém, sempre tem alguém pra ter inveja, é incrível. haha Bjo

  6. Breno 18/08/2014 às 19:22

    Texto muito sensato, excelente como sempre! Esse video já me havia feito refletir muito sobre o objetivo e os efeitos colaterais das redes sociais, acho que o que você escreveu traduz bem. Parabéns pelo blog, acompanho sempre!

    • Ana 18/08/2014 às 19:55

      Merci 😉 bjo!

  7. AnaLu 18/08/2014 às 22:15

    Clap clap clap

  8. Luciana Vilela 19/08/2014 às 08:01

    Ana, pelo que vc salpica em alguns posts seu marido deve ser super parecido com o meu nessa questão das redes sociais. No meu caso, meu marido não gosta, não tem, e eu tenho que me vigiar pra não dar briga também, mas em algumas coisas eu concordo com ele, pois evito ao máximo expor algumas coisas (tipo filhas, dar muita dica de onde moro, onde elas estudam, etc, tudo que afeta a segurança). Foto dele então? Nem pensar! Eu acho engraçado como eu fiquei meio viciada nessas coisas pois meu temperamento é do tipo oposto a tudo isso, mas eu aprendi a usar as redes do meu jeito. Eu tento me divertir, e não tenho ilusão nenhuma de que tudo que eu vejo é verdadeiro.
    Beijo!!!

    • Ana 19/08/2014 às 13:29

      Oi Lu, pois é, ele é discretissimo. Nem facebook tem mais, insta sem chance. E, apesar de ele respeitar e nao falar nada, eu sei que ele odeia “essa coisa de blog”, hahaha. Eu já postei algumas fotos dele e ele sempre pede pra eu apagar, acho que agora vou respeitar e nao colocar mais nada mesmo. Nisso de foto ate acho que ele tem razão, com os sistemas de reconhecimento de rosto cada vez se aprimorando mais, concordo com ele que num futuro não tao-distante tudo será usado “contra a gente”. Os google glasses já estao aí. No futuro quase ninguem conseguirá andar incognito nas ruas mais. Mas no meu caso já era, ne… hahaha Bj

  9. Carolina 20/08/2014 às 18:47

    Adorei seu texto, eu também sempre achei estranho como algumas pessoas fazem questão de mostrar o quanto estão felizes, o quanto o casamento é bom, o quanto a viagem está sendo legal..
    olha, eu gosto de viajar, mas quando volto são pouquíssimas as pessoas que me perguntam como foi, querem saber de detalhes, lugares que visitei etc. Só as mais próximas mesmo, e em geral só querem uma visão geral e ouvir casos engraçados. Agora imagina se as centenas de “amigos” do fb querem saber que fulano acabou de ver um quadro no Louvre ou está jantando num restaurante em Paris… a postagem só atende o desejo de quem posta de passar a tal imagem da vida perfeita… só não sei para que, porque isso não muda a vida em nada…
    Afinal a grama do vizinho é sempre mais verde, e só cada um sabe dos problemas que tem. Quando as redes sociais começaram a se expandir eu até me sentia meio mal, porque pelo que via nas redes minha vida parecia ser a pior de todas.
    Hoje felizmente vejo essa exibição com mais critério, meu fb tb não tem quase nada (acho que seu como seu marido, tenho PÂNICO de encontrar fotos minhas na internet), e aboli inteiramente a leitura de blogs e revistas de celebridades. Mesmo quando estou tomando chá de cadeira no salão não tenho o menor interesse de ver as fotos do fulano mais feliz do mundo na Caras.
    Bjos

    • Ana 20/08/2014 às 19:01

      Oi Carolina! Só complementando um pouco: eu sinceramente acho que as redes sociais só sobrevivem porque 1) tem gente que gosta de se mostrar e/ou compartilhar e 2) tem gente que gosta de ver. Senão nada disso teria sentido e elas não iriam para frente como vão. Mas você bateu na questão central do post, que é essa mesmo, é incrível como a grama do vizinho é mais verde, kkkk Eu lembro minhas amigas sempre me falando “poxa, você viaja o tempo inteiro, que vida boaaa” e eu tinha os exatos 30 dias de férias por ano que elas tinham também. Bjs

  10. Deisy 25/08/2014 às 22:49

    Ana, este foi um dos melhores posts que já li, do fundo do meu coração. Obrigada, acho que estava precisando disso nesse momento da minha vida. Beijo beijo!!

    • Ana 26/08/2014 às 07:32

      Oi Deisy, que bom ler seu comentario :))) Bjo

  11. Monica 10/09/2014 às 15:54

    Oi, Ana. Esse vídeo que vc postou não mexeu assim comigo. Acho que fiquei mais com dó do cara, porque na rede de amigos dele parece não ter ninguém que o ajude, que seja realmente amigo.
    Na minha rede de amizades do FB, eu conto com pessoas que sempre me dão uma ajuda quando eu preciso. Assim como eu as ajudo, quando precisam. Mas sempre por mensagem. Eu escolho as pessoas com que quero compartilhar cada assunto. Por exemplo, quando meu pai faleceu, eu não coloquei uma foto de luto (como muitas pessoas fazem). Mandei mensagem para alguns amigos mais próximos que moram distante. Acho que existem coisas que eu acho muito íntimo para falar publicamente. Por isso que sempre tenho que te agradecer por compartilhar sua vida. Eu realmente acho isso uma das coisas mais difíceis para mim. Nunca postei fotos da minha casa, por exemplo. Só posto fotos de lugares públicos. Se bem que se postasse fotos da minha casa, as pessoas iam se organizar para fazer uma vaquinha para uma reforma. rs

    Olha, eu fiquei mais impressionada com esse:
    https://www.youtube.com/watch?v=devHpfyy1L0
    Sobre o grande vidente! 😀 Depois desse vídeo, eu fiquei até com medo de comentar fotos dos outros. rs

    • Ana 10/09/2014 às 16:45

      Oi Monica! Eu já assisti esse vídeo do vidente há um tempão. Lembro que na época do Orkut tinha algo parecido, de flertar com alguém já sabendo as comunidades que a pessoa frequentava. Acho que hoje está bem pior, né? rs. Bom, realmente, um leitor bem assíduo do blog já sabe um bocado de coisa sobre mim, kkk. Mas o que é mais incrível é que tem tanta coisa que não falo tb, nem pra esconder sabe, mas é que a vida (de todo mundo) é tão mais complexa e cheia de detalhes do que dá pra mostrar na internet! Eu tenho que ter alguns limites tb por causa dos outros. Tipo um vídeo de “tour da minha casa” que muitas blogueiras fazem é algo que meu marido ia ficar enlouquecido de ver na internet, então respeito. Mas uns detalhezinhos não fazem mal a ninguém. E tb to precisando de vaquinha, mtas coisas pra melhorar aqui, hehehe Bj