17
junho
2014

Um dia após o outro

Postado por Ana em Diário de uma expatriada newbie, Viagens da Ana

Nos últimos dois meses finalmente resolvi coisas chatas, como conta no banco, seguro de saúde e visto de permanência. Essas coisas resolvidas, fui seguindo minha vida aqui, que foi melhorando à medida que parou de chover e fazer frio, hehe! É incrível como tudo fica mais feliz quando o céu está azul! Chegou a fazer tanto calor quanto 38 graus (aí eu já não gosto), daí você vê todo mundo feliz na rua com seu sorvetinho. E, até eu, que não sou das mais fãs de sorvete, entrei na onda. Aliás, foi dada a largada da temporada de topless por aqui. Basta uma graminha que os alemães começam a tirar a roupa – eis um povo sem pudor nenhum com a nudez. Sauna mista, praia, piscina, povo tira a roupa meeeeeesmo! Aqui tem umas piscinas pagou-entrou, que lembram os clubes no Brasil, e acho muito agradável. Levei minha manta de picnic nova e fiquei lá estudando sob a sombra das árvores.

sun

Isso porque fui a Stuttgart fazer uma prova-entrevista na câmara de médicos, morrendo de medo, é claro. Mas foi tranquilo e deu tudo certo e no final veio aquela sensação maravilhosa de dever cumprido. Mas a luta continua!

stu

Fomos a uma cidadezinha que nunca tinha ouvido falar lá nos cafundós da Alemanha. Se chama Goslar, e é uma das poucas cidades do país que não foram destruídas pela guerra. Achei muito peculiar a arquitetura, casinhas tortas, tudo muito fofo. A família Siemens é desta cidade, e lá eles têm um casarão onde fazem um encontro anual:

siemens

Mas me senti em Forks, enquanto toda a Alemanha estava ensolarada, lá estava frio e nublado. Fomos para um encontro da família, que aliás é outra mania nacional por aqui. O hotel no qual ficamos estava 100% lotado por causa de dois “encontros familiares”. Ah, esses alemães!

goslar

No mais, já noto progresso com a língua, ainda bem. Eu chego todo dia em casa e anoto expressões e palavras novas no meu glossário pessoal oftalmo-alemão, que acho que vai virar uma bíblia, no fim das contas. kkkk Eu tenho cozinhado só nos finais de semana, porque durante a semana a gente come no hospital. Mas te falar que tenho me surpreendido com a minha evolução na cozinha – graças à internet tenho feito coisas bem gostosas. E já tenho mais noção das coisas, há um tempo eu só conseguia cozinhar se alguém me falasse EXATAMENTE quanto colocar de sal na receita, por exemplo. Dia desses fiz jantar para 6 pessoas e foi uma oportunidade perfeita para usar meu WOK gigante! O arroz ficou meio empapado (nunca tinha feito tanto) mas o resto ficou muito bom, fiquei orgulhosa!

food

Em um dos passeios à feira de flores, encontrei vasos de Edelweiss para vender. Eu tinha uma curiosidade enorme de ver essa flor ao vivo, e encontrei quando menos esperava. Não comprei porque ela é realmente feia como eu já sabia pelas fotos, mas valeu pelo componente emocional da coisa. (ASSINADO: fã de A Noviça Rebelde). Em vez disso, comprei cravos rosa, achei tão fofos!

flores

No mais, a Alemanha está total no clima de copa. É Brasil aqui, Brasil ali, não existe uma categoria de produto sem sua versão Brasil. Eu adoro e estou aproveitando bem essa fase SÔ FEIA MAS TÔ NA MODA. kkkk Queria mesmo ver ao vivo e a cores em BH, mas fazer o quê, né!!!

brasil

Tive meus surtos consumistas esse mês. Foi tênis, sapato, bolsa, produtinhos de beleza (renderão posts separados, claro), acessórios de oftalmo… fali! Bom, mas o que estamos querendo mesmo é comprar um piano. Estamos visitando a loja de pianos quase todo final de semana, o dono nem aguenta mais ver nossa cara. Por ora, só sabemos que tem que ser piano não-elétrico, com pedal silenciador, usado (porque né $$) e condição sine qua non é ser de marca alemã, porque aparentemente é uma vergonha enorme para um alemão ter um piano não-alemão em casa. kk

pia

Saudades de BHills apertando, mas se Deus quiser estou na área em Agosto pra conhecer meu primeiro sobrinho XY, o Dudu!

* PS: essa categoria de Expatriada Newbie eu faço baseada em fotos que vou tirando com meu celular ao longo dos dias, por isso a qualidade não é boa. Mas vocês não se importam, né? 😉


Beijos e vai BRASILLLL!

03
fevereiro
2014

Meu top 10 do Louvre

Postado por Ana em Viagens da Ana

Eu não sou nenhuma rata das artes, mas uma coisa é fato: quando eu começo a ler sobre as coisas fico com muito mais vontade de vê-las e revê-las. Para quem está de viagem programada pra Parrí com a tia e odeia museu, vou falar um pouquinho das minhas obras favoritas do Louvre, quem sabe não injeta um ânimo (e vocês não se lembram de mim ao vê-las?). Tem um quinquilhão de museus em Paris e o post em princípio era para o Musée D’Orsay também, mas estava ficando mega enorme, então deixei este pra depois. O critério aqui não é ser mais ou menos famoso, são simplesmente as que eu mais gosto. 🙂

1) Le Jeune Martyre (a jovem Mártir) Paul Delaroche, 1856

jeune

Esse é o meu quadro favorito de todos, todos! Eu me apaixonei por ele da primeira vez que vi, sem nunca ter visto ou ouvido falar (apesar de ser razoavelmente famoso). Ele representa uma jovem cristã, provavelmente morta na época do imperador romano Diocleciano. Ser cristão em Roma era igual ser terrorista hoje em dia. Bom, por algum motivo, esse quadro me transmitiu uma paz enorme. Como poderia uma menina morta de mãos amarradas na água transmitir paz? Para mim também é um mistério, e gosto de ficar admirando este quadro e pensando, pensando. E o melhor, ele não é concorrido, então dá para ficar pertinho, sozinha, olhando igual uma idiota. Infelizmente, a iluminação na sala do Louvre não é das maiores, então fica difícil de ver algumas coisas no fundo (foto à esquerda), que a gente vê em fotos do quadro (foto à direita). Da primeira vez, achei que a sombra ao fundo era possivelmente de seu algoz sobre um cavalo, mas na verdade é um casal em desespero, que talvez representem os pais da jovem.

2) Victoire de Samothrace (Vitória de Samotrácia), ~ 220 a 190 a.C.

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Eu adoro essa estátua. Quase morri ao ver que ela está em reforma durante todo o inverno, snif. Bom, pra começar, acho que ela combina muito com o lugar no qual ela está, bem no topo da escadaria Daru. Ela é muito antiga, de algumas centenas de anos antes de Cristo, do período helenístico, e foi encontrada no século XIX na ilha grega de Samotrácia. Estava despedaçada, sem cabeça e sem braços e foi então reconstruída para ficar deste jeito. Ela foi feita provavelmente para comemorar a vitória em uma batalha naval, já que um navio faz parte da estátua, e a deusa seria sua proa. É a Nice/Nike/Νίκη, deusa grega que representa a vitória e que inclusive inspirou o nome da marca Nike ( sou daquelas que adiciona futilidades só pra ter a ver com o blog kkkk).

3) La Mort de Sardanapale (A morte de Sardanapalo) Eugène Delacroix, 1827

sardana

Tá, para vocês não me acharem tétrica já digo: esse não transmite paz nenhuma! Da primeira vez que vi, esse quadro me chamou atenção justamente pelo contrário, achei perturbador, caótico. Mas também, imaginei que se tratava de algo diferente do que é na realidade. Este quadro se baseia no conto grego de Sardanapalo (o último rei da Assíria) e representa o contexto de uma provável batalha contra o irmão Šamaš-šuma-ukin. Ao ver que os invasores chegavam e ele perderia a batalha, ele ordenou que tudo o que tinha fosse destruído, suas escravas (e até cavalos) mortos, para que nada ficasse para o inimigo. Ele está deitado em sua cama enquanto tudo é destruído, e ele se matará logo depois, em uma pira junto com pertences valiosos.

4) Code de Hammurabi (Código de Hamurabi), ~1700 a.c

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As partes que eu menos gosto do Louvre são aquelas a que chamo carinhosamente de “alas das pedrinhas”, hahaha! Delas fazem parte as “antiquidades orientais” e, assim, apesar de serem coisas antiquíssimas, eu não consigo me animar em ver pedacinhos de pedra, cumbuquinhas, utensílios domésticos de outrora. Me julguem! Mas lá na sessão da Babilônia tem algo que acho muito interessante também, o Código de Hamurabi. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hammurabi, da Babilônia. Trata-se de um código de leis gravadas em pedra, antiquíssimo, da antiga Mesopotâmia. Para a galera do Direito deve ser mais legal ainda! São mais de 200 leis escritas nessa pedra, e elas já seguiam a lei de talião, ou seja, “olho por olho, dente por dente”. Ele foi escrito em acádio, que era a língua deste local naquela época! Imagina a trabalheira que não foi traduzir isso… 😉

5) Le Sacre de Napoléon (A coroação de Napoleão) Jacques-Louis David, 1807

napoleao

Esse quadro é um espetáculo, gigante e lindo. Também pudera, ele foi encomendado pelo próprio Napoleão ao seu pintor oficial. Foi feito para representar a coroação de Napoleão e sua mulher Josefina, ocorrida em 1804 na Catedral de Notre-Dame. Na foto, é ele mesmo a figura mais importante, colocando a coroa em Josefina, enquanto todos os outros, inclusive o papa, só observam. Quer saber, adoro essas imagens tipo Sgt Peppers, que cada pessoa representada tem um significado! As dessa pintura você pode ler quem são aqui! Mas o que é interessante mesmo ao se ver esse quadro ao vivo, é tentar perceber um detalhe interessante: o pintor originalmente tinha feito a imagem com Napoleão colocando a coroa em sua própria cabeça, mas depois desistiu e “apagou” pintando outras coisas por cima. Mas com algum esforço dá pra ver a sombra de onde estavam a coroa e a própria cabeça de Napoleão antes de ser modificado (fica logo atrás da cabeça dele).

6) Les deux sœurs (As duas irmãs) Théodore Chassériau, 1843

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A história do quadro não é tão especial, são as duas irmãs do pintor, Aline & Adèle. Este é um quadro sobre o qual achei muito pouca informação, o que me faz pensar no porquê de ele estar no Louvre e ainda em um lugar relativamente bem localizado (tipo do quadro que você sempre vai ver), mas percebi que ele tem uma importância artisticamente falando, de transição de estilo, não sei. Quem souber me explica! Gosto muito dele por um motivo 100% pessoal. Quando fui à Paris em 2008 com minha (outra) irmã, ela fazia questão de ver quadro por quadro (12 horas no Louvre!). Ao vermos que o nome deste era “As duas irmãs“, tiramos nós duas uma foto refazendo a pose à frente dele. Não tem como eu ver esse quadro e não lembrar disso. 🙂

7) La Liberté guidant le peuple (A liberdade guiando o povo) Eugène Delacroix, 1830

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Bom, essa eu adoro ver ao vivo porque é figurinha carimbada de livro de história. Basta ter ido à escola para já ter visto essa imagem (ainda que você não se lembre, haha). Foi feita para comemorar a Revolução de Julho de 1830, aquela que derrubou o Carlos X. A mulher, personagem principal do quadro, representa a liberdade – e está carregando a bandeira da Revolução (hoje, também da França) numa mão e um mosquete na outra. Isso é que é mulher alfa, o resto é resto! 😛 E lá no canto superior direito você vê a Notre-Dame ! Essa pintura ainda serviu de inpiração para a Estátua da Liberdade em NY (que, como vocês sabem, foi presente dos franceses).

8) Venus de Milo, final do século II a.c

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A Vênus de Milo é uma estátua grega que reina absoluta na sala onde está, dá até dó das outras!! Na verdade eu ficava me perguntando o que a tornou tão mais famosa, já que na própria sala tem estátuas friamente mais bonitas, como por exemplo a da Hermafrodita Dormindo (linda). Mas o que é legal nela é a história/mistério da sua descoberta. E é tão famosa, tão parafraseada e parodiada e reproduzida que ninguém resiste a ficar admirando. Ela teria sido encontrada por um camponês na ilha de Milo, na Grécia. Pessoal fala que ela está dando um sorrisinho, mas não consigo ver, sinceramente. Houve muita polêmica envolvendo sua criação, mas o próprio Louvre a reconhece como obra helenística. Observar: a posição do corpo, curvado e apoiado na perna direita, é clássica! Por causa dos furinhos, sabe-se que ela usava brinco e/ou colares de metal, mas estes nunca foram encontrados. Mas o mais interessante foi o bafafá envolvendo seus braços: há quem diga que, quando ela foi encontrada, estavam lá também braços soltos, inclusive um deles segurando uma maçã (olhem o desenho à direita). Alguns ainda falando que eles estariam até presos, mas os soldados franceses os teriam quebrado ao tentar levar a estátua à força. Já o museu e muitos historiadores não acreditam na versão e dizem que os braços originais nunca foram encontrados.

9) Ritratto di vecchio con nipote (Um velho e seu neto, aka O Ancião e a Criança) Domenico Ghirlandaio, 1490

avo

Quando eu falei para minha irmã que gostava desse quadro, ouvi um sonoro ECA. hahaha Mas é verdade, concordo que o que mais chama atenção nele à primeira vista são as verrugonas no nariz do velho. Na verdade não se sabe ao certo se eles representam avô e neto, mas acha-se que sim. Eu gosto muito desse contraste, do senhor com o rosto meio deformado e da criança de rosto angelical, num momento super “getting along”, e para a criança não importa a aparência do senhor. Acho um retrato de ternura pura. Curiosidade: a doença do homem seria uma forma de rinofima, uma condição granulomatosa decorrente de acne rosácea sobre a qual eu, sinceramente, não sei falar mais nada! Enfim, eu gosto desse quadro, gosto é gosto! kkk

10) La Vierge aux rochers (Virgem das Rochas) Leonardo da Vinci, ~1483

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Leonardo da Vinci foi um dos artistas mais fascinantes da história, dado seu vasto conhecimento em áreas tão distintas. Eu o acho até mais interessante que suas obras, e até prefiro ler um livro sobre ele do que sobre a Monalisa*, por exemplo. Seu trabalho que eu mais gosto no Louvre é a Virgem (Madona) das Rochas. Dizem que ele era lerdaaaaço e enroladaaaaço, e sempre arrumava briga por isso com seus “clientes”. Por isso, da Vinci completou menos de 20 pinturas em sua vida, e essa ele pintou duas vezes. A primeira, esta do Louvre, foi encomendada por franciscanos (da Confraria da Imaculada Conceição) para o altar de sua capela em Milão. A outra, quase igual, pouco menor e 21 anos mais nova está na National Gallery de Londres. A imagem representa a jornada (não-bíblica, mas sim uma famosa lenda medieval) da família pelo Egito. Eles estariam fungindo do Rei Herodes, que mataria o pequeno Jesus, fato que foi “visto” por José em um sonho. A virgem está olhando para o João Batista, enquanto este reza para e é abençoado por Jesus. Na versão do Louvre (acima), o anjo (Gabriel, segundo o Louvre, e Uriel segundo a lenda) aponta para João Batista, na de Londres não. Interpretações para isso há várias. Sério, quase inventei uma para contar aqui, porque dá até preguiça. hahaha Até Dan Brown viajou, dando significado fálico às rochas, citando reversão de papéis, o anjo “querendo” decapitar alguém com seu dedo, etc, etc. Mas o que se acha que realmente ocorreu, é que da Vinci achou que estavam oferecendo pouco dinheiro pelo seu serviço, e vendeu a primeira para outra pessoa. Aí os franciscanos foram e encomendaram outra (a de Londres), que demorou muito tempo para ficar pronta (décadas), aí ele terminou a segunda correndo de qualquer jeito. FIM!

*P.S Só não coloquei “a Mona” no TOP 10 porque não acho tão legal ver ao “vivo” uma pintura que está a uns 10 metros de distância, numa cumbuca blindada, com 4 seguranças ao redor e 5 fileiras de turistas se espremendo para vê-la. Isso porque é pequena. Acho que tira toda a experiência a a vantagem de poder admirar uma pintura e seus detalhes.

Bom, é isso!! Quais são os seus favoritos?!

Beijinhos!

13
janeiro
2014

Sobre as últimas semanas

Postado por Ana em Cabelo, Coisas da Ana, Maquiagem, Viagens da Ana

Nas últimas semanas muita coisa aconteceu. E a partir de agora seguirão alguns dos meses mais doidos da minha vida. Então alguns randômicos das últimas semanas para preencher o espaço um pouquinho!!

Descobri o meu lipbalm favorito: o Baby Lips da Maybelline. Mil vezes melhor que o Carmex e o Bepantol. Foi meu companheiro fiel e necessário no inverno!

baby

Ganhei uma base nova da MAC, porque minha irmã comprou e ficou escura nela. Haha!! É a Studio Fix Fluid cor NW25 e achei ótima, mil vezes melhor que a Face&Body da MAC! Só achei paia não ter pump, é difícil de tirar da embalagem. Mas cobertura ótima!!

base

Trouxe de BH na mala a escova rotativa da Conair para finalmente testar aqui (é 220V). Não desisti dela ainda, mas passei o tempo todo usando e não deu certo. Arrebenta meu cabelo, faço a maior confusão, e mesmo quando consigo fazer os movimentos certos não consegui efeito “soltinho” e “viradinho”nenhum no meu cabelo … fiquei chateadíssima. Mas ainda tenho fé, vou continuar tentando no retorno!

conair

Não comprei nenhuma maquiagem a viagem inteira. E resisti à tentação de comprar uma bolsa com a qual sonhava! Mas comprei sim roupas de inverno e uma bota muito boa, porque eu realmente precisava, principalmente no início de dezembro que fez um friiiio. Aliás, estou realmente reavaliando minha relação com consumo, gastar com mais consciência será prioridade em 2014! Cansei dessa vida… kkkkkk

boot

Compramos muita coisa para a casa. Gastei rapidinho meses e meses de trabalho, snif! E ainda falta muita coisa. E foi um trabalhão montar tudo também. Pior momento foi ter que alugar um caminhão para transportarmos nós mesmos uma cristaleira antiga de madeira maciça. Eu tive que ajudar a carregar para o apartamento e achei que ia morrer, ou que ela ia cair e quebrar, só pensava naquele episódio de Friends (“Pivot, pivot“), entendedores entenderão haha. Agora ela está linda na sala e será uma história para contar.

crist

Resolvi muita burocracia para o casamento. E, claro, me arrependi instantaneamente de querer fazer o civil no Brasil. O chato da coisa é que meu casamento não vai ser religioso, só civil, que é o que realmente queria. Mas paciência! Cheguei a chorar igual a uma retardada na embaixada de Frankfurt ao ver que, depois de todo o esforço ,ainda tinha documento “errado”. Precisei visitar 4 cidades alemãs diferentes para conseguir tudo e eu nem sei se vai dar certo. Desconfio que não dará. Porque o cartório de BH é uma zona e cada hora me falam uma coisa, não dão nada oficial por escrito e já vi um milhão de empecilhos que eles podem criar. Bom, mas não vou mais esquentar com isso não, o pior que pode acontecer é eu casar por aqui mesmo.

Por fim, recebi a visita ilustre da minha irmã mais velha e foi ótimo. Ela pôde conhecer a casa dos meus sogros, a minha casinha e pra fechar com chave de ouro fomos juntas a Paris.

paris1

Ela é uma grande fã de Paris e dos franceses e achei que seria uma boa oportunidade de tirar a má impressão que tenho da cidade. Por mais que tenha me divertido, a impressão ruim se manteve, infelizmente, achei Paris mais suja e cheia de golpistas do que nunca. Fora que eu já estava com muitas saudades de Freiburg e da cordialidade dos alemães. Mas, por outro lado, eu estou me interessando muito por arte ultimamente e desta vez aproveitei muito mais os museus do Louvre, L’orangeries, D’Orsay e Rodin.

paris2

Da próxima vez que eu usar cachecol preciso me lembrar de virar a etiqueta. XD

Acho que volto em setembro com meu pai, e dessa vez juro que vou tentar abrir minha mente mais, levar em conta o que meu ídolo Benny fala neste post aqui! Não quero ser dessas pessoas que têm preconceito com certos lugares e pessoas.

Eu não tenho balança aqui, mas nossa, comi mal demais. Devo ter ganho uns 3 kg, então o negócio é chegar em BHills, fechar a boca e malhar. ARGH!

É isso, hoje volto para BHills, se eu der uma sumidinha nessas semanas vocês me perdoam, né??

Beijos saudosos!!!

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