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A gravidez tem sido uma experiência incrível (não confundir com fácil) e não deixei de registrar nada, seja aqui pro blog, seja no meu diário da gravidez em papel mesmo. Eu gostei muito de ler diários de gravidez então espero que o meu seja interessante para alguém! 🙂 Dividi os posts por trimestre e fui escrevendo no fim de cada semana! Eventuais inconsistências de data são porque a data do ultrassom ficou 3 dias mais avançada que a dos meus cálculos. Espero que gostem! :*
Semana 4 – Um turbilhão de emoções
Eu na verdade descobri super cedo, com 3 semanas e 5 dias. De sintomas tive muita salivação, barriga inchada e gulodice! Foi uma semana muito difícil, porque fiquei com muito medo de ter um aborto espontâneo e tive spotting duas vezes, além de cólicas (leves). O meu apego ao embrião foi imediato! Marquei meu horário na ginecologista, mas consegui só para a oitava semana!
Semana 5 – Cadê o meu Spritz?
Nessa semana tirei férias e fui com o marido para o Lago di Garda na Itália. Foi simplesmente uma delícia ficar de pernas para o ar! E para não ficar de todo parada até me aventurei no Stand Up Paddle – achei uma delícia e bem fácil, não caí nenhuma vez. Saía da água sequinha! hehehehe Aliás, eu só faltei morar em protetor solar essa semana. Já tenho predisposição a manchas, mas ainda não tenho melasma. Viajei com um arsenal de produtos anti-enjôo, e até vários saquinhos para vomitar (HHAHAHAHA tão eu comprar isso) – mas não precisei, me senti bem a semana toda. Aliás, a fome-draga continuou! Foi difícil não tomar vinho, Spritz e café aos montes na Itália – até brinquei “this baby better be cute!”. Essa semana fez um calor absurdo na Europa toda e eu só consigo agradecer a minha sorte de não estar com um barrigão e pernas inchadas nessa época. No último dia dessa semana fui com meu marido no trabalho dele pra mexermos no ultrassom- e o saco gestacional estava lá com o polo fetal dentro, fiquei bem feliz!
Semana 6 – Esse calorão não está ajudando
Essa semana começou em Hessen, onde fomos para o casamento de um amigo. Era daquelas festas em que eu só conhecia o noivo, então senti uma falta enorme de ficar me distraindo com os mil drinks deliciosos hahaha Marido se aproveitou da situação, afinal eu era a motorista da rodada. Saímos meia-noite e dirigi por 1 hora na Autobahn até a casa dos meus sogros, onde dormimos. Junta 10 horas de festa (aqui é assim), calor e estrada, eu cheguei completamente morta. A gente ficou com muita vontade de contar pros meus sogros, mas seguramos! Durante a semana, o trabalho seguiu a todo o vapor e o maior desafio foi o calor insuportável que fez. Estava bem cansada mas não sei avaliar se era só por causa da gravidez. Dormi muito mal todos os dias (e no sofá porque no quarto estava uns 50 graus) e segui trabalhando como um touro então acho que estaria morta mesmo não-grávida. O enjôo ainda não chegou, mas a fome se tornou insuportável, principalmente na parte da manhã. Uma fome ruim, que dói, barriga ronca, mesmo eu beliscando a manhã inteira (levo crackers, maçã, berries, queijinho, barrinha e não fico nem 20 minutos sem beliscar mas o estômago não sossega). Na quarta-feira fiquei bem preocupada porque no meio do trabalho a fome foi tão dolorida que achei que estava entrando no caminho da náusea, me deu uma sensação ruim. E eu não tenho tempo para vomitar no trabalho e essa sensação já me desconcentrou muito e não posso me dar ao luxo de desconcentrar porque tenho muita responsabilidade. Imagina estar fazendo procedimentos e pensando na náusea? Não rola. Espero que eu pertença àqueles 25% que não sofre com isso. Amem!
Semana 7 – Essa touquinha é pro MEU bebê mesmo?
A semana começou bem – fui encontrar com minha amiga em Milão ! Ela ficou sabendo da minha gravidez até antes da minha família. Nem teria como disfarçar porque ela sabe que eu amo um vinho. Além do que, ela é minha conselheira ginecologista, então já tinha enchido o saco dela pedindo pitacos antes de engravidar. Ela deu de presente as primeiras coisas ever do bebê, um gorrinho, luvinhas e meias. Eu não esperava ter/comprar qualquer coisa de bebê tão cedo, então fiquei bem boba olhando para aquelas coisas. “Nossa, é pro MEU bebê mesmo?“. O calor senegalês agora à moda italiana (ou seja: mais quente ainda) continuou por todo o final de semana. Me surpreendi com o tanto que me senti bem fisicamente apesar do calor – nem sinal de mal estar e até a fome tava normal. Domingo à noite de volta à casa e adivinhem – lá fomos eu e marido dar mais uma espiadinha no bebê. Estava ansiosa para ouvir o coração e meio preocupada justamente por estar me sentindo tão bem (isso mesmo que vocês leram). E fiquei muito aliviada quando vimos e ouvimos o coração batendo rápido e forte. Após uma semana de muito cansaço, sono, fome e calor, chegou a esperada consulta pré-natal na sexta. Já tinha ido nessa ginecologista para controle e até gosto dela, mas sei lá, não vou me acostumar com médicos aqui nunca. Mas pelo menos já fiz todos os exames (sangue, urina e claro ultrassom) ali mesmo. Ela datou a gestação como de 8 semanas 2 dois dias no ultrassom (3 dias a mais). Eu mudei a data do parto nos aplicativos e tal, mas sei que é impossível ser isso, minha margem de erro é no máximo de 1 dia para mais, hehehe! Neste mesmo dia aliás senti um cansaço de morrer, de forma que à noite eu mal consegui subir a escada daqui de casa. Foi um terror.
Semana 8 – Me dê mais cinco pêssegos, porque um tá pouco
Habemus protótipo de olho, perninha e bumbum
Essa semana começou de forma nada glamurosa: o primeiro (e foi graças a Deus o último) vômito da temporada. Fui muito juninha porque senti a fome-dolorosa enquanto cozinhava e a coloquei “on hold” achando que ia dar tempo da comida ficar pronta. Ledo engano, abruptamente aquilo virou um enjôo incontrolável.Isso meio que abalou minha confiança. Eu já falei para vocês que sou nauseofóbica e vomitofóbica? Tive o horário para cortar meus cabelos na Alemanha pela primeira vez logo após o café da manhã fracassado. Antes comi barrinha, fruta e masquei chiclete de gengibre. Mas fiquei tensa no salão – e a mulher lavando meus cabelos naqueeeela lerdeza. Mais tarde acabei contando pro meu pai, não resisti. Estávamos conversando no skype e eu falando do meu cansaço e ele “você não está com um vírus não?”. Daí estava com a fotinho do ultrassom na mão e segurei na frente da câmera. Ele ficou super feliz com seu futuro quinto netinho! Mas o fiz prometer não contar para mais ninguém. A semana de trabalho foi um arrasto. Fiquei muito cansada, mas também é porque trabalhei de forma muito intensa, então acho que teria ficado morta de qualquer forma. hehehehe A fome continuou de manhã: comi dezenas de framboesas, blueberries e muitos pêssegos (minha nova mania). Aliás, percebi finalmente que a maçã era inimiga e dava é mais fome ainda. Tive um mal-estar noturno leve alguns dias, mas nada de vômito ou enjôo forte. Uma coisa que me chamou a atenção é que a academia está bem mais penosa. O meu elíptico parece que ficou muito mais puxado. E o pior que a frequência sobe muito rápido, então para deixar nos 140 bpm desejados eu tive que reduzir muito o peso. Uma pena, pois com o tanto que estou comendo …
Semana 9 – Vovós de primeira viagem
Começamos indo para a casa dos meus sogros para contar a novidade. O plano era esperar mais um pouco, mas marido não aguentava mais segurar. Demos uns presentinhos dizendo que era souvenir da Itália, mas quando abriram era isso aqui:
Canecas de “melhor avó e melhor avô do mundo”. Eles obviamente ficaram super felizes com o netinho #1 que está a caminho. E já começaram a “desenterrar” todas as coisas de bebê que têm por lá (sim, ainda têm tudo dos seus ex-bebês). Foi bom “sair do armário“, pois não tive problema de negar o vinho, salames, as várias xícaras de café, etc! E tive todo o aval para ficar dormindo e descansando boa parte do final de semana, hehe . E já pude receber uns paparicos! Xô aproveitar, né, porque quando o bebê chegar acho que não sobra paparico nenhum pra mim mais não! 🙂 A semana de trabalho foi mais intensa que o normal e foi, digamos, sobrevivida. O cansaço após o almoço ainda é inexplicável. Dá vontade de chorar de saber que vou continuar trabalhando umas 4 horas quando tudo que eu queria eram horas de sono. E quando chego em casa na sexta cheia de planos e coisas para fazer eu só consigo ficar imóvel no sofá por horas. Mas a coisa boa é que a fome dolorida está melhorando. Ainda tenho muita fome e levo uma bolsa térmica com muitas frutas, mas não tá dando mais aquele medo de ficar enjoada. Terminamos a semana vendo o baby dar uns pulinhos no ultrassom. Que coisa mágica!
Semana 10 – A new hope
Essa semana fiquei muito feliz, porque – acreditem – os sintomas melhoraram muito. Já me considerava afortunada até então por não ter tido nada extremo, mas agora sim sinto que estou voltando “ao normal”. Continuo faminta, mas é uma fome “boa”, sabe? Aquela fome dolorosa que se eu não comesse imediatamente conduziria ao enjôo pathway, passou! Agora tenho tempo para pensar ou mesmo preparar algo pra comer. Isso vai me dar a chance de me alimentar melhor. Não estava me alimentando mal até então, mas era O TEMPO TODO. Tipo mil frutas por dia. E à noite era pão mesmo. Não dava tempo para pensar/procurar muito. Ontem – vejam vocês – fiz panquecas integrais para jantar. Aliás, consegui comprar/usar ovos novamente – antes só de pensar me dava asco. Mas continuo sem amar ovos nem carnes. E hoje, domingo, vou fazer meu almoço saudável calmamente. Eu não estou comendo salada fora de casa, então é uma mão na roda ter esse ânimo novamente, porque lavar/secar/preparar salada é um saco.
Habemus disposição para cozinhar novamente!
O cansaço continuou, mas a disposição aumentou e consegui ir seis vezes à academia essa semana após o trabalho. Não é nada fácil, mas desde que eu esteja saudável, sei que é o melhor para mim e pro baby! De novidade, sinto às vezes uma leve dor não-localizada na parte posterior da coluna, tipo quando levanto do sofá. Meu curso de Yoga Pré-natal só começa em três semanas, então comecei hoje mesmo o curso online do Yogaglo. Fiquei de cara como que “desalonguei” nesses meses sem pilates/yoga. Não tive coragem de fazer pilates, porque o meu era muito exaustivo. Mas vamos retomando ao poucos…
Semana 11 – Namorando a caderneta
Nunca escrevem meu nome certo nesse país, sempre enfiam um H no meio, rs
Foi uma semana “solo”. Marido foi passar uma merecida semana de descanso (e surf, rs) com o irmão nos EUA. Mas aproveitei para organizar muitas coisas. Fiz uma faxina com declutter monstro no sábado. A única coisa que pedi pro meu marido trazer dos EUA foi um bodyzinho, de preferência com alguma referência ao Rocky Balboa. hahaha Mas não pedi mais nada, tô numa vibe total “não a cacarecos” e não vou comprar nada além do que meu bebê precisará. E convenhamos, aqui já estou bem servida de possibilidades a um bom preço. Combinamos a partir de agora: semanas cansativas até que eu diga o contrário, hahaha! Mas o que mais começou a me incomodar foram dores nas costas (já!!!). Meu trabalho infelizmente carrega grande culpa sobre esse fato, é um trabalho altamente não ergonômico. Tirando a frequente falta de apoio para cotovelo suspenso ao ar, eu sempre acabo tendo que esticar o pescoço para olhar na lâmpada de fenda (e isso zilhões de vezes ao dia). E ainda não costumo ter apoio nas costas, pois ou apoio as costas ou encosto os pés no chão. O problema de ser uma mulher pequena num país de gigantes. Estou meio tensa como isso irá se desenvolver. Farei minha parte (alongamento, Yoga, etc) mas estou insegura.
No final dessa semana atingi as esperadas “12 semanas”, e fui à segunda consulta pré-natal. Lá recebi meu Mutterpass, que é a caderneta de mãe. Lá estavam todos meus exames da vez passada, graças a Deus tudo normal. Ainda não foi minha triagem de TN, que será na próxima num serviço mais especializado, mas a médica mesmo já disse que não viu anormalidades, nem edema no pescoço, acho que isso já reduzirá minha ansiedade para a próxima. Aqui não costumam falar o sexo cedo, quanto mais sem certeza. Mas vi ela olhando o bumbum por baixo várias vezes, mas só disse que as perninhas estavam cruzadas. Pedi também para dosar minha imunidade para varicela (fui imunizada na adolescência mas nunca confirmei) porque a lei de Murphy está me mandando pacientes com Herpes Zoster numa frequência como nunca tive antes. Enfim … bom é que os exames já são lá mesmo, aqui não tem isso de ir pro laboratório colher algo. Vi o neném já bem crescidinho e quando cheguei em casa contei finalmente para meus irmãos e para amigas mais próximas. Shit is getting real! =)
Semana 12 – Ninguém disse que seria fácil
Sala de tortura, digo, de espera
Essa semana finalmente contei no trabalho da gravidez. Outra coisa boa foi que meu marido trouxe uma calça de grávida pra eu trabalhar que é a coisa mais confortável do mundo. Amei tanto que entrei no site da marca (Motherhood) e encomendei outras coisas (chegou rápido, 1 semana). Mas o grande highlight era o nosso primeiro screening. Aqui o screening com transluscência nucal não é exame padrão. Faz quem quer e costuma ser em um serviço especializado (não foi minha gineco que fez). O screening básico consiste em um ultrassom muito completo (30 minutos!) e dois marcadores no sangue. Estava muito tensa, indescritível. A TN, osso nasal e órgãos estava todos normais e o risco para cromossomopatia foi baixo. Mas infelizmente não foi tudo como eu esperava (esperava um risco menos de 1:1000) mas foi 1:956 com base no ultrassom. Aguardo o exame de sangue para saber se o risco diminui ou aumenta mais. Isso porque o ducto venoso mostrou um leve refluxo. Enfim – ela disse que era uma pequena alteração só, que não ia significar nada pro bebê, mas que isso que deixou o risco em 1:956 (seria muito menos se não fosse por isso). Mas e a CRM+ aqui, como ficou? Completamente sem chão. Já pensando no pior, cardiopatia no mínimo. E o marido tentando me consolar. De lá eu tinha um horário para fazer sobrancelha num salão novo, após 10 meses sem fazer, e nem olhei no espelho pra ver como ficou. Se a mulher tivesse depilado minha sobrancelha toda eu não ligaria. Pra vocês verem o meu estado. A médica comentou que acha que é uma menina, e eu nem consegui curtir. Não consegui curtir nada. Estou muito pra baixo. 🙁 É, esse é o preço do Screening, principalmente quando cafunga demais. Sempre há risco de falsos positivos. Espero que seja falso positivo!
Semana 13 – Será que vou conseguir?
nossa quase “hood”
Passei o final de semana inteiro chorando. Já na segunda saíram os resultados dos exames de sangue e eles reduziram muito o risco para cromossomopatias, então já fiquei bem mais tranquila. Não 100% tranquila porque sou eu, né? hehe Vamos fazer um eco em novembro pra ter certeza que está tudo bem. A semana foi um arrasto, muita coisa para fazer e mais algumas coisas após o trabalho. Consegui manter minha rotina de exercícios e me alimentar de forma saudável. É um grande alívio não precisar mais ficar comendo a manhã inteira no trabalho! Só não posso dizer que o cansaço passou. Sexta estava tão morta que fui para a cama às 20:00. Acho que não fazia isso desde criança. Mas é difícil dizer se é só por causa da gravidez ou exaustão mesmo – porque ela acabou indiretamente adicionando um monte de trabalho extra (tenho que pensar em tudo o que vou comer, nada de saladinha na rua mais … a rotina de cuidados mais trabalhosa, enfim). Essa semana também fomos olhar uma casa pela primeira vez. Queríamos ficar mais um ano aqui, olhando casa com calma, mas vimos uma oportunidade interessante. Vamos ver no que dá.
Que diário bacana! Fiquei super feliz em acompanhar. Ler sobre suas ansiedades, esperanças, relembrar como o conhecimento traz medo. Mas tudo isso faz parte de uma bela fase da vida. Aguardo com carinho os próximos diários, mesmo não sendo mãe, gestante ou tentante pelos próximos anos. Felicidades!
sim… a experiencia é linda, mas nao achei (nem tenho achado) fácil haha bjos
Que diário legal. Vc olhando p ele deve pensar que tanta mudança parece que aconteceu em outra vida. Lembro que na retrospectiva de 2018, vc citou algo de complexo que ia detalhar, mas nem dava p imaginar que era um baby =D
Estou muito curiosa p saber como é a licença-maternidade aí na Alemanha…e todo o resto tem.
bjos
haha isso mesmo, que memória boa a sua.
i didnt want to spill the beans mas claro que dava pra desconfiar haha
bjos
Ana, que delicia ler esse post!!! Morri de rir com a história da fome! E deu fome só em ler! Kkkk
Acho que você descreveu bem várias dessas sensações …de repente muda tudo! Ritmo, apetite, disposição e tudo de uma vez só !
Por falar em salada, lembro de um post seu sobre lavagem delas na Alemanha… eis a pergunta que não quer calar: você já encontrou algum desinfetante de salada aqui? Eu fiquei sem comer salada até conseguir importar um desinfetante desse do Brasil. Vi que daria para desinfetar com hidroxido de hidrogênio 3% mas quando solicitei na farmácia foi um ” parto” ( com o perdão do trocadilho) para me venderem e ficaram achando estranho eu desinfetar salada …e fazendo comentários desnecessários ( aqui não tem nada disso não, fia, etc)
Se não for abusar da sua ” consultoria”, gostaria de saber também se você poderia dar umas dicas de lojas para comprar essas roupas aqui… 🙂
Aguardo os próximos posts dessa nova série!
Beijos !!
que bom que gostou, Barty!
aah, ontem entrou um post sobre cuidados na gravidez, e lá tem um item “toxo e listeriose”, em que comento mais um pouquinho sobre o assunto e dou dica de um produto que achei, olha lá!! :))
tem um post de enxoval da mamae e do bebe que falo onde comprei…. daqui a uns dias entra! bjos
Puxa, Ana, já vou correndo ler esses posts!
beijos!