25
agosto
2011

One apple a day…

Postado por Ana em Corpo, Dieta, Saúde

keeps the doctor away ! Este famoso e antigo ditado tem sua razão de ser. Eu não gosto muuuito de maçã não (na verdade, só gosto de comida quente, incluindo vegetais haha), mas é a única fruta que como todos os dias, já que essa é a máxima aqui de casa desde que me entendo por gente.

Por que será então que a maçã tem essa fama toda? Separei alguns motivos que poderiam possivelmente nos deixar longe dos médicos (ô raça ruimmm.. :laugh:) Claro que muitas dessas coisas ainda carecem de confirmação científica, né? Mas não custa incluir a fruta no dia-a-dia. Onde há fumaça há fogo !

Parece ajudar a diminuir a gravidade das crises de asma
Parece diminuir chance de Alzheimer por combater radicais livres
Parece reduzir o mau colesterol (LDL)
Parece diminuir a chance de ter câncer de pulmão (fume um maço mas coma uma maçã… NOT!! :laugh:), câncer de mama, de cólon e de fígado.
Parece ajudar a controlar melhor a glicemia em diabéticos
Parece auxiliar na perda de peso quando consumida em 3 unidades ao dia. O estudo foi até brasileiro, mas minha teoria é a seguinte: você enche o bucho com 3 maçãs e não cabe mais nada por umas 5 horas, tem que emagrecer mesmo. kkk

De todos os efeitos acima, acho que o mais estudado e importante é a relação com a incidência de câncer. Bom, a maçã, principalmente se consumida com casca, também é um alimento muito rico ! Mas isso vou deixar pras leitoras nutricionistas comentarem! :))

Beijos!!

24
julho
2011

Telangiectasias, as inimigas estéticas das pernocas

Postado por Ana em Corpo, Saúde

Quem aí não quer ter as pernas lisinhas, lisinhas hein?!

A gente tem o costume de chamar qualquer coisa “verde” na perna de “varizes“, não é? Mas na verdade as varizes são veias dilatadas e palpáveis, em geral de diâmetro maior que 4mm. É uma condição que, além de feia, cursa com uma série de sintomas e sinais, do mais simples (inchaço) ao mais grave (úlcera de estase).

Bom, mas e aqueles famosos “vasinhos” ? São as telangiectasias (“spider veins”), veias dilatadas dentro da derme que não costumam passar de 1mm de diâmetro. Algumas vezes elas também podem cursar com alguma dorzinha no local. Só que, nessa altura, o que faz a mulherada correr para o consultório é realmente o aspecto estético.

Tanto as varizes como as telangiectasias são doenças venosas crônicas. O grande vilão para que apareçam é a hereditariedade. Se sua mãe, avó, tia têm, se prepare. Idade avançada, número de gestações, muito tempo em pé são outros fatores que favorecem seu aparecimento. Só se engana quem pensa que é algo exclusivo de mulheres. Com certeza é mais frequente na gente, principalmente por causa da ação do estrógeno, mas os homens também podem sofrer com as malditas. Apesar de que, no caso das telangiectasias, eles não vão se importar, já que a cabelereira nas pernas tampa tudo né?? haha

Bom, eu sou do time das telangiectasias, que estragam muito um look composto de saia ou shortinho. Já existem vários tratamentos para combater os vasinhos, como o laser (menos comum) e a escleroterapia.

Escleroterapia

É adequada para tratar as microvarizes/telangiectasias em vasos de até 1mm de calibre. Como você sabe o tratamento adequado? Indo no médico (cirurgião vascular), sendo examinada e fazendo o exame de imagem que ele vai pedir.

Neste tratamento é feita uma injeção de um líquido muito concentrado dentro do vasinho que vai fazer com que ele desapareça. Pode ser também feita com uma espécie de espuminha. Não vou mentir para vocês, o trem dói pra burro. Eu ainda não fiz, estou criando coragem. Mas tenho em minha mente minha irmã chegando em casa miando de dor após as sessões. hehehe
A boa notícia é que atualmente tem sido usado também um método menos dolorido, a crioescleroterapia. Os produtos são os mesmos só que são injetados em uma temperatura baixíssima, que funciona como um pequeno anestésico e ainda destrói mais os vasinhos, reduzindo o número de sessões e os roxões que aparecem após as aplicações.

Após cada sessão, os locais das aplicações ficam roxos e assim ficarão até que o sangue que extravasou dos vasinhos seja reabsorvido. Então nada de fazer isso logo antes de ir à praia, achando que vai arrasar, hein?? :laugh: Até porque o sol é proibido após as aplicações.

Todos os tratamentos possuem contra-indicações e possibilidade de efeitos indesejáveis (como hiperpigmentação no local). Lembro que, apesar do tratamento, com o tempo outras surgirão, dependendo da sua predisposição genética. Escolha um médico bão e tire suas dúvidas com ele…

Obs: bastou uma googlada para eu achar vários pacotes de escleroterapia naqueles sites de compra coletiva. Se fazer carboxiterapia por essas clínicas já é uma grande bobagem, nem vou comentar sobre mexer nos vasos com qualquer um. Loucura total, não caiam nessa por favor !

Beijos!

18
maio
2011

Ana na carboxiterapia – relato de caso

Postado por Ana em Corpo, Crônicas cosméticas

Eu sou meio trapalhona, num grau que daria para montar uma série de livrinhos com minhas trapalhadas. E essa é a primeira de muitas.

Quando escrevi aquele post alertando sobre compras coletivas, não foi à toa. Eu acabara de sofrer minha primeira desilusão no ramo, ao comprar um pacote de procedimentos estéticos sem ter qualquer informação sobre a clínica antes. Quando cheguei ao local era um muquifo. Muitíssimo pequena e desorganizada.

Sério, não dá para chamar de clínica, é uma micro-sala em um prédio comercial.


O pacote e a avaliação

Eram 10 sessões de carboxiterapia mais outros procedimentos. E incluia também um check-up estético com fotos. A anamnese (famosa “entrevista com o paciente”) foi feita por uma garota quem também fazia as aplicações. Ali mesmo, em pé, fui indagada se tinha problemas de saúde e se minha pressão era alta (em vez de medir, né hehe). O check-up estético com fotos foram fotos tiradas numa câmera digital pior que a minha (proeza difícil haha). E eu achando que ia ser algo acoplado a um computador com software de última geração, etc. :laugh:


Não tive coragem de perguntar a profissão da garota, pois fiquei sem-graça de soar rude. Apenas perguntei se era ela que fazia as aplicações e, desde então, fiz força para acreditar que as profissionais da clínica tinham no mínimo formação universitária em curso de área da saúde. Pensando bem, agora, duvido ! Perguntei sobre o material, olhei as agulhas (descartáveis, pelo menos isso, né rsrsrs). O aparelho era este aqui, dos mais baratinhos que existem.


A primeira sessão

Eu acho que quando a gente fica muito grilada com algo é melhor nem fazer, sabe? Essa sessão foi a prova-viva. Eu já estava nervosa uns dois dias antes… hehehe! Li em alguns lugares o povo falando que doía demais, li outras reportagens de que “fulana morreu na carboxi” (apesar de que duvido que essa tenha sido a causa). Cheguei trêmula ao local, muito muito nervosa. Deitei na maca esperando as agulhadas.

A primeira delas foi na coxa, seguida por uma insuflação de ar. Não doeu quase nada, mas deu uma aflição terrível, de sentir a pele “descolando” do subcutâneo … :laugh: Após várias outras agulhadas, até comentei com a moça: “nem dói tanto, depilar com certa dói muito mais“. Percepção dolorosa é muito individual, mas para mim a dor não foi expressiva. O chato é que são mil agulhadas, e vai enchendo a paciência. Quando eu virei de bruços, já achei as agulhadas no bumbum mais doloridas. Até que uma doeu bastante, fiquei meio tonta (piti) e foi aí que a coisa desandou. Comecei a imaginar mil coisas: “ai meu Deus, atingiu aquilo, atingiu acolá, vou ter uma embolia gasosa, não tem ninguém pra me salvar nesta espelunca“. Nesta corrente de pânico seguiu-se o reflexo vaso-vagal clássico, que eu nem sabia que podia acontecer tão intensamente em alguém deitada. :laugh:

A sorte foi que o bicho pegou só no finalzinho da sessão, então deu para concluir. Só que depois eu não conseguia nem sentar mais. Suei litros, tive que ficar uns 15 minutos com as pernas pra cima (ocupando a única maca do lugar), a tia da clínica me deu sal. HAHAHA micão dos bons !!!

A segunda (e última) sessão

Já estava bem mais calma apesar da vergonha em voltar após o piti passado. Fiz toda a sessão numa boa, mas duas coisas me chamaram a atenção: a primeira é que, a técnica dessa segunda mulher variou enormemente comparada com a da primeira. A inclinação da agulha, insuflação de gás, foi tudo diferente. E, por fim, o que achei pior: antes da primeira picadinha ela até passou algodão com álcool no local onde colocaria a agulha. Mas para as outras agulhadas: nananinanão… A gente não coloca agulha no subcutâneo dos outros sem um pingo de antissepsia antes! Foi aí que fiquei com medo de verdade: perder celulite e ganhar a_celulite (doença, inflamação do tecido subcutâneo, extremamente dolorosa). Depois desta sessão decidi não voltar mais.

Conclusão:

Desculpem-me se existem profissionais com treinamentos que possam ficar ofendidos. Mas achei carboxiterapia algo invasivo, e não acho prudente ser feita por não-médicos. Sempre que uma pessoa se prontifica a prestar um serviço, ela deve ser responsável por suas consequências. Se você adquire uma infecção ou enfisema subcutâneo, necrose de gordura ou qualquer outra coisa em um procedimento médico, ele será o responsável por te tratar até o fim. Em uma clínica dessas, elas iam… me mandar ir pro médico. Que por sua vez, trataria o caso mas em momento algum se sentiria responsável por ele. A quem recorrer, então?

Consultei vários pareceres pela internet e achei um parecer do Conselho Federal de Medicina do Paraná interessante e gostaria de colar a conclusão aqui:

“Embora a constante divulgação deste método, especialmente por médicos italianos, até o momento não existe literatura que esteja de acordo com a recomendação internacional de produção científica e que comprove a eficácia da carboxiterapia, para fins estéticos ou terapêuticos, não sendo técnica isenta de risco, pois a ocorrência de infecção poderá eventualmente atingir graves dimensões, visto ser método invasivo, e embora rara poderá ocorrer embolia gasosa, portanto, é nosso entendimento, neste momento, não haver justificativa para seu uso, assim como recomendamos que não seja divulgada, por ser técnica não reconhecida e sem evidências científicas pela comunidade médica.”

A carboxiterapia não teve efetividade provada em super estudos duplo-cego, randomizados e blá blá blá. Portanto, se eu fosse dermatologista, jamais recomendaria para um paciente. Aqui, na função de blogueira, posso falar que vários resultados empíricos costumam ser muito bons. E, de todas as técnicas existentes, eu imagino que seja das mais efetivas para celulite e estrias.

Eu resolvi esperar um pouco mais, dar uma malhadinha, economizar um pouquinho e pagar para um dermatologista fazer minhas sessões no futuro. Imagino que as sessões deles sejam bem mais minuciosas do que as de 8 minutos que eu tive nesta clínica.

Beijos!

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