30
julho
2017

Unidas contra a Drosophila

Postado por Ana em Ana de Casa

Não me esqueço do meu terror quando, récem-chegada aqui em 2014, comecei a ver minha casa invadida pelas mosquinhas de fruta! Eu era dona-de-casa newbie e não sabia nada de nada de casa! Para mim as mosquinhas só gostavam de banana, hahaha! Lembro que as mosquinhas começaram a aumentar demais, até que em um momento achei um balde escondido com um resto de água suja que o marido tinha usado para limpar o apt antes de eu chegar. Isso uns meses antes – daí imaginem a cena de horror. Após isso se seguiram outras situações de surpresa desagradável – como aquela garrafa de vinho com um restinho de vinho = verdadeiro CRIADOURO de mosquinhas. Naquele ano a batalha foi praticamente perdida. Foi tão chato que eu ia tomar uma tacinha de vinho e não tinha paz – aliás, uma coisa que sempre detestei nessas mosquinhas é que elas são ATREVIDAS. Tipo, elas vêm mesmo pra cima, kkkk!

Sabendo que o inverno aqui é o maior inimigo de insetos, resolvi aproveitar a oportunidade que o extermínio me concederia naquele ano e NUNCA mais deixar isso acontecer. Daí seguiu-se o modo ANA-CRISTINA-A-LOUCA e eu me informei muitíssimo e hoje me considero uma OTÔRIDADE no assunto. Quero muito então dividir as dicas para quem passa por esses apuros no verão – ou o ano todo – e, claro, estamos sempre à procura de novas dicas, então compartilhem sim! 🙂

Do que mosquinha gosta

Já dizia Sun Tzu: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.” 🙂 Quando sabemos do que a mosquinha gosta, fica mais fácil de nos livrar delas! Mosquinha AMA coisas cítricas tipo limão, ama vinagre e fermentados (vinho, espumante, cerveja), ama frutas como banana, laranja, pêssego … E, pela minha experiência amam borra de café (úmido, né….). E, claro, amam qualquer sujeira úmida para botar seus ovinhos! Sabendo disso, desenvolvi uma mentalidade mosquinha-oriented no verão: quando o café fica pronto jogo o filtro fora na hora, nunca deixo copo usado de vinho/espumante dando sopa, fecho BEM a máquina de lavar-louças e tomo MUITO cuidado com as garrafas. Aqui a gente joga os vidros num container longe de casa, então acaba acumulando. Eu passo água e sempre tampo a garrafa vazia, tipo com papel toalha. Ninguém entra e ninguém sai, hehe! Além disso, outros hábitos ajudam:

Não acumular lixo e deixá-los bem fechados

Cuidado com lixo orgânico, principalmente se tiver coisas como limão dentro. Tire da casa o mais rápido possível e sempre limpe o fundo da cesta antes de trocar! Lixo tem que ter tampa- deixe sempre bem tampadinho! Para limpar o lixo, vai qualquer produto de limpeza mesmo. Mas eu gosto da minha solução caseira de limpar lixeira:

Receita: em 250 mL de álcool (aqui = Spiritus) coloco 3 pauzinhos de canela e 9g de cravo (aqui tem em todo supermercado = Zimt + Nelken). Coloco em um pote fechado (Mason Jars ♥) e deixo curtir uns 5 dias, chacoalhando uma vez por dia. Daí passo na peneira e transfiro o álcool perfumado para um spray que fica do lado das lixeiras. Dura muitíssimo.

Cuidado com ralos entupidos e semi-entupidos

As mosquinhas amam um ralo meio-entupido. É ali que estão os ovos! Um ovo leva 12 dias para se transformar em uma mosca adulta e esta vive cerca de um mês. Se você vê que a água começa a descer lentamente – seja na cozinha, seja na banheira: desentupa! Existem produtos muito bons para isso – gosto muito do Drano da Mr. Muscle para desentupir e também uso o “Abfluss Fee” da DM na banheira para evitar entupir com cabelos!

Em casos problemáticos, cuide dos ralos.

Eu fiz isso todo dia do verão em 2015 – foi um dos verões mais implacáveis de todos os tempos, acima de 35 graus diariamente. Antes de dormir eu conferia os ralos – jogava um pouco de água sanitária diluída (Danklorix – eu diluo bem e deixo num sprazinho no banheiro) em cada ralo e também naquelas aberturas que ficam debaixo da torneira do banheiro (pra que servem, aliás?). Aqui também não tem ralo no chão do banheiro como em 99% da Alemanha, mas tem na banheira e na pia, claro. Após isso, fechava bem todos os que eram fecháveis (banheiro, banheira) – o da pia da cozinha tenho hábito de sprayar com Bref antes de dormir, após tirar resto de comida, claro… ele deixa uma espuminha em cima. Agora faço isso tipo 1x por semana, até porque já é suficiente, pois o ovo só vira uma adulta após mais de 10 dias! Eu diluo o Danklorix porque não sei até que ponto água sanitária é segura pros ralos. Quando me mudei usava Danklorix para limpar banheiro, mas com o tempo comecei a perceber que existem inúmeros produtos maravilhosos para limpar banheiro aqui muito mais seguros que o Danklorix. Tenho medo de água sanitária respingar nozóio, hehe!

Armadilha caseira

Aprendi isso com minha sogra. Essa não tenho precisado usar mais, mas em casos de emergência, só fazer assim: coloque num potinho uma parte de vinagre para 3 de suco de maçã, e um gotão de detergente de cozinha e por último duas partes de água. Mexa com uma colher para misturar. A armadilha fica melhor ainda se você colocar um papel afunilado que leva ao pote, por exemplo um filtro melita com buraco em baixo! Daí deixa num lugar problemático, por exemplo, do lado da cesta de frutas. Em uns 2-3 dias você precisa misturar de novo.

Armadilha pronta, “monitorador de mosquinhas”

Isso eu tenho atualmente aqui em casa: são armadilhas prontas que servem também para monitorar a população de mosquinhas na casa. Tem em vários lugares – antigamente comprava Aldi, mas atualmente estou com essa da foto do início do post aqui em casa: é da “Profissimo” da DM. É um potinho com uma mistura de vinagre ao redor do qual você coloca uma casinha adesiva. As mosquinhas ficam grudadas ali, quando encher você troca (costumam vir com mais de um adesivo).

Raquete elétrica

As mosquinhas são mega-lerdas. Então se passar uma feliz-da-vida na sua frente, não perca tempo: eletrocute-a!!!! Veja cada mosquinha como reprodutora em potencial, ARQUI-INIMIGA. hehehehhe Nessa época tem pra vender em supermercados, mas a minha é essa da foto e comprei aqui na Amazon.

Bom, essas são minhas melhores dicas! Caso você esteja perdendo a guerra, não desanime. Só imaginar a vozinha do João Gilberto cantando “Tornerà un altro inverno, cadranno mille pètali di rose, la neve coprirà tutte le cose e forse un pò di pace tornerà!“. Mas esse consolo é só para quem mora em clima temperado também! No Brasil a luta deverá continuar! 🙂

Beijos!

28
julho
2017

Minha cidadania alemã (por casamento)

Postado por Ana em Alemanha, Coisas da Ana

Tenho umas “boas novas” pra contar: agora também sou cidadã alemã! Após burocracias, papeladas, acusações de fraude e tudo mais, o passaporte tá na mão! Contei tudo no vídeo abaixo, mas pra quem “é de texto”, tem texto também! 🙂 Ah, abaixo estou misturando conceitos de nacionalidade e cidadania de forma bem grosseira – sei que juridicamente são conceitos diferentes mas por favor cut me some slack 🙂

Motivos para a nacionalidade

Na verdade eu nem precisaria de muitos motivos, para mim “por que não?” já seria o suficiente. Em qualquer outro país que eu estivesse morando ia querer sim a nacionalidade, claro. Mas motivos práticos não faltaram ! Isso é um grande facilitador da minha vida por aqui. O motivo número um é que isso significa que possivelmente nunca mais vou ter que ir no setor de estrangeiros da cidade. Parece uma bobagem, mas aquele lugar virou um inferninho após a onda de imigração: para coisas bobas como pegar meu titulo de permanência eu já cheguei a ficar 4 horas em pé. E o pior é que os horários são totalmente incompatíveis com quem trabalha. Eu já tive que tirar vários horários de férias para resolver besteiras, e ninguém merece , né?

Além disso agora tenho o passaporte alemão o que me permite ignorar a fila pro “resto do mundo” nos aeroportos aqui e passar direto na catraca da EU. E ficar na mesma fila com meu marido, sogros. EDIT: me disseram que dá para fazer isso com o cartão de permanência, procede? E ter que responder menos perguntas na Inglaterra (apesar de não pertencer mais à EU. Meu marido sempre passou quase direto e eu tinha que ficar respondendo mil perguntas). E poder entrar nos EUA só com o ESTA. Aliás, a primeira coisa que fiz quando peguei meu passaporte foi desmarcar minha entrevista pro visto americano em Frankfurt. Olha que prático! Dizem que em termos diplomáticos o passaporte alemão é o melhor do mundo. Teve até um ranking ano passado:

Além da economia de não ter que ficar renovando visto, da independência de não precisar ir com meu marido para essas coisas. Eu DETESTO depender de marido para qualquer coisa e até hoje para qualquer coisa relativa à minha permanência ele tinha que ir junto. E sensação de liberdade pro caso de eu precisar ou querer ou pirar e ir pro Brasil e me arrepender depois eu posso voltar quando bem entender: independente de casamento, de emprego, de nada. Não que eu vá pirar, mas como disse, aprecio a liberdade. Sempre vou poder ficar por aqui se assim o quiser. E claro: também vêm os direitos e deveres como ajudas de governo (que eu obviamente nunca quero receber), votar se me der na telha, etc!

Resolvi tirar a nacionalidade assim que preenchi os pré-requisitos de tempo, por motivo de: MEDO das regras mudarem. Seja de aumentarem o tempo necessário de residência, seja mudarem as regras da dupla cidadania. Esse tipo de coisa eu sempre faço o mais rápido possível pra não me chutar depois!

Mas eu não tinha cidadania sendo casada com alemão, como assim?

Muita gente confunde duas coisas totalmente diferentes: uma é o visto e a permissão de residência. Outra coisa é você ter a nacionalidade de um país, e com ela a cidadania: ter passaporte, poder votar, etc. Quando você casa com alguém daqui você logicamente vai ter direito ao visto por casamento – mas nem isso é automático. Tem que levar documentos, ir com o marido e renovar de tempos em tempos. Para a cidadania existem vários pré-requisitos, inclusive de tempo de moradia – acho que em país nenhum você ganha cidadania por casamento. Tipo, se meu marido quiser ser brasileiro agora ele não consegue, porque teria por exemplo que morar no Brasil. Ao contrário do Brasil, aliás, a Alemanha usa o critério de ius sanguinis para a nacionalidade, ou seja: NASCER aqui não garante a nacionalidade. Por exemplo, filhos de casal turco que nasceram e cresceram aqui só são alemães se entrarem com pedido E se abdicarem da nacionalidade turca!

Dupla nacionalidade

Essa é uma grande dúvida porque várias nacionalidades devem optar entre a alemã e a própria. Esta é inclusive uma regra standard na hora de tirar a cidadania alemã: abdicar da sua. Mas claro, há exceções: tipo países da UE, Suíça e… Brasil! A nacionalidade brasileira nunca é automaticamente perdida e você só perde se entrar com um processo de livre e espontânea vontade para perdê-la! Fiquei com medo de não saberem disso mas a mulher estava bem informada e logo disse que eu teria dupla nacionalidade e foi me explicando as implicações disso. Por exemplo, se eu tiver um pepino no Brasil o consulado alemão só consegue me ajudar parcialmente. A gente faz uma carinha neutra como se tivesse #chateada mas no fundo tá pulando de alegria. Porque NAONDE que eu ia desistir da minha nacionalidade brazuca?? Impensável ser estrangeira no meu próprio país e isso eu não faria nunca. Se deixar de ser brasileira fosse pré-requisito eu ia passar a vida inteira nessa chatice de setor de estrangeiros sem nem titubear. EDIT: no formulário, quando pergunta se você está pronta para abdicar da sua nacionalidade, você marca NÃO!

Pré- requisitos

De forma bem resumida: se você mora na Alemanha você tem direito a entrar com o pedido da cidadania após 8 anos. Há exceções: quem frequentou curso de integração ou traz vantagens ao país (super integrado) consegue com 7 anos. Quem é casado com cidadão alemão precisa morar há 3 anos aqui e estar casado há 2! Além disso você precisa de um certificado de língua mínimo B1, de preencher um formulário gigantesco e de levar um currículo tabelar (coloquei o modelo do meu aqui), foto e vários outros documentos dessa lista (atenção: consultar a própria cidade, pode variar!) em original e cópia. A certidão de nascimento e casamento do Brasil têm que ser traduzidas juramentadas. Isso fiz com um tradutor da minha cidade (aqui) para ir mais rápido. Dentre os documentos: contrato de trabalho do marido e meu, contracheque dos últimos 3 meses meu e do marido, passaporte do marido, contrato de aluguel, prova de contribuição ao “INSS” daqui, etc etc! Você também leva uns arquivos impressos para assinar lá na hora, basicamente dizendo que você não é terrorista, he he he. E, claro, paga 255 euros – isso não inclui os custos que terá depois com passaporte e ID.

O que eu notei nesse processo é que o importante para Alemanha é que
1) Você não seja terrorista
2) Você não seja criminoso: se já foi condenado por crime, tá fora
3) As chances de você dar prejuízo financeiro ao país seja baixa. Eles não querem te financiar!


O processo

Por isso é perguntado no formulário se você já recebeu ajuda do governo e por isso pedem tanta confirmação de renda e trabalho. Sei que tem gente que consegue a cidadania apenas mostrando que o marido pode sustentar. Mas eu nem tenho idéia como seria na hora que você vai entregando a papelada e não tem confirmação de renda etc. Tá tudo na lista lá, e não tem escrito “opcional”. Jeito deve ter mas acho que atrasa bastante o processo.

Daí logo antes de completar o tempo já marquei minha provinha na Volkshochschule. Sim, tem uma provinha de 33 questões sobre política, história, etc, se chama Einbürgerungstest. Mas tem vários apps com as 330 questões possíveis para você estudar e ainda pode errar um bocado – maior mamata, não precisa ter medo da prova. Daí o resultado chega por correios 3 semanas depois. Daí assim que recebi o resultado da prova eu liguei para marcar um horário para entregar a papelada. O problema é que por causa do meu trabalho tudo tem que ser com mega antecedência (desmarcar pacientes!) e eles também não têm muitos horários à disposição. Então esperei quase 3 meses para ter meu horário pra levar tudo. No dia de levar os documentos lá fui eu com 1kg de papel, tudo neuroticamente conferido e na ordem da Check-List, em plásticos individuais. Apesar disso era tanta coisa que estava meio tensa de ter esquecido de algo, afinal eu não teria outro dia para voltar. Fui com hora marcada e daí a mulher começou a conferir o big formulário linha por linha. Daí de repente ela vira para mim e diz “aqui, você marcou que nunca respondeu a um processo mas em 2014 você estava em Lörrach e foi acusada de blablabla fraude na Alfandega blablabla“. Gente eu queria uma câmera para ver minha cara nessa hora. Sabe cara de avestruz olhando pro lado?

                                                                   Eu sendo acusada de fraude

Tipo Didi Mocó: ACUMA????. E eu disse : “an? Eu nunca estive em Lörrach, como assim?” E na minha cabeça passando as coisas mais absurdas. Insisti que não sabia de nada e perguntei se ela poderia checar de novo. Daí ela me mostrou a tela do computador e lá estava Ana Christina não sei de que, nascida na década de 70, em Portugal. E eu disse : “olha, não sou eu, é uma portuguesa!”. E ela: “ah, tá“. Nem pediu desculpa, me acusou de fraude (Betrug, palavra que sangra meus ouvidos) assim na lata e ficou por isso mesmo. E pode colocar isso na lista de vantagens de não ser mais estrangeira no papel – um alemão nunca que ia aceitar isso. Mas eu fiquei quietinha, né, porque senão bye bye cidadania. Mas daqui para frente jamais vou aceitar algo assim sem ao menos dar uma puxada de orelha de volta. Então segui mostrando os documentos e entregando as cópias, um a um, e ela até disse que eu “estava incrivelmente bem preparada”. É, EU ESTOU né, você não, Creuza. 🙂 No fim disse que da parte deles o processo demorava uns 3 meses mas que tinham que checar com vários setores , então poderia demorar mais. Mas ok, entreguei e esqueci.

Chegou rápido

Qual não foi minha surpresa quando duas semanas e meia depois chego em casa e tem uma “cartinha suspeita” da cidade? Meu marido estava me aguardando para abrir, até meio preocupado porque quando é tão rapido é porque deu algum biziu. Daí abrimos e era uma cartinha falando que estavam felizes em informar que meu pedido tinha sido aceito e que DESDE que as condições informadas por mim não tenham se alterado, principalmente as ECONÔMICAS ($$$$$), eu teria que ir lá no dia X no horário X com meu marido para pegar o documento de cidadania. Daí foi um Deus-nos-Acuda, como assim uma semana de antecedência em horário UTIL? E logo na quarta quando trabalho a uma hora da minha cidade. Consegui desmarcar 2 horas de pacientes e saí em disparada para o horário (último, I hope) nesse setor de estrangeiros. Encontrei com meu marido, levei uns documentos assinados que recebi junto com a cartinha e lá conferi o documento, a mulher carimbou. Tive que repetir a seguinte frase em voz alta:

Ich erkläre feierlich, dass ich das Grundgesetz und die Gesetze der Bundesrepublik Deutschland achten und alles unterlassen werde, was ihr schaden könnte”

 

Em tradução livre: “prometo não ferrar com a Alemanha”. kkkk Eu, perfeccionista como sou, já tinha visto na internet que leria isso e treinei a frase para pronunciá-la o mais lindamente possível. 🙂 #ANA-CRISTINA-A-LOUCA

Daí ela me disse que a partir daquele momento eu era cidadã alemã e me deu parabéns. Nessa hora me deu um nó na garganta. Não pelos motivos pelos quais eu queria essa nacionalidade. Não por felicidade nem por tristeza, mas um nó na garganta de constatação mesmo. Eu não me canso de admirar o quanto a vida é essa coisa bela, imprevisivel e até irônica. Eu jamais poderia imaginar que as coisas tomariam esse rumo quando sentei lá na minha primeira aula de alemão em 2003, interessada unicamente em aprender uma nova língua. É bom, mas é estranho.

Não acho que isso possa ser considerado uma “conquista” porque tudo que fiz foi uma provinha boba, xerocar, organizar documentos e preencher pré-requisitos. Mas é mais um milestone por aqui e por ele sou grata!

Beijos da alemãzinha que fala uai

18
julho
2017

Iluminador “Master Strobing Stick” da Maybelline: bom, bonito e barato

Postado por Ana em Maquiagem

Continuando a saga “indo gastar o vale-presentes da firma” : comprei este iluminador “Master Strobing Stick” da Maybelline! Na verdade eu ia passar na Douglas para comprar um iluminador da Benefit! O meu último iluminador (Girl meets pearl, da própria Benefit) tinha acabado há meses . E eu acho liiiiindo uma pele iluminada! Tenho iluminadores de contorno, tipo há 7 anos tenho o Touche Eclat da YSL e o próprio bastão de contorno da Maybelline, mas eu estava querendo mesmo um desses que dão um aspecto perolado nas têmporas, mais festivo, sabe?! Estava indo já pensando no High Beam, mas daí me ocorreu que nunca tinha visto nem testado um iluminador da Maybelline – e sendo ela uma das minhas marcas favoritas e ainda por cima BBB, fui atrás. Não é que tinha esse em bastão?! Fiquei super na dúvida se levava a dourada ou a mais rosada, achei as duas lindas. Mas acabei levando a cor “100 – light iridescent”, mais rosinha:

Achei ele LINDO! Amei o efeito! É perolado e pode ser bem festivo se você descer a mão, mas se você colocar pouco e espalhar bem dá até para trabalhar com ele. Ele me custou 9 euros, o que cerca de 20 euros a menos que o High Beam!

Como usar: muito fácil, gira a bundinha (do bastão, não a sua) e passa, por exemplo, no famoso “C invertido” das têmporas. Espalha um pouco com os dedos e pronto!

Comprar: Custa cerca de 9 euros aqui na Alemanha e tem pelo menos na Douglas, Müller e DM. No Brasil procurei online e não achei. Se alguém já viu, poste nos comentários, por favor!

Essa Maybelline quase nunca me decepciona, viu? Tive pouquíssimas experiências ruins com a marca … A título de curiosidade, as maquiagens a seguir são as da Maybelline que uso no dia-a-dia e amo:

* Base de dia-a-dia: Dream Satin Liquid. Para festa ainda prefiro a da MUFE.
* Máscara Push Up Angel – por aaaanos foi a Cat Eyes, também ótima.
* Batom líquido: Batom Super Stay 24h
* Delineador: Liner Express.

Fica a dica!

Beijos!

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