30
março
2015

Quando a gente desbota – como salvar as bases

Postado por Ana em Maquiagem

Eu nunca escondi que fiz esse blog mais para aprender do que pra ensinar. Pois na curva de Gauss de talento com coisas de beleza, olha onde eu me encontrava a vida toda:

gauss

Qualquer amiga que conviveu comigo em época de escola, faculdade, etc, pode confirmar isso! Eu sempre precisava de ajuda hahahaha Mas, claro, fui aprendendo coisa demais simplesmente por ter o blog e agora já acho que estou na média! êe! Sabe aquele clichê de que “quando a gente ensina é que mais aprende?“. Sempre recebo boas dicas das leitoras, e gostei demais de uma dica que a Bruna me deu há umas semanas. Assim, eu desbotei em tempo recorde. Desbotei de tal forma que nunca imaginei ser possível. Coisas que só um inverno de verdade fazem por você, rs. Cheguei negona voltando da praia no Natal e, de repente, em fevereiro, comecei a achar que todas as minhas bases estavam SUPER amarelas.

O truque é misturar um creme de rosto ou protetor solar à base. O importante é que seja branco … Para facilitar, coloco protetor e base juntos no furo do meu pincel da Bare Minerals, aquele com furo no meio, e dou uma misturadinha com um mini pincel até ficar homogêneo. Daí passo no rosto e finalizo com a esponjinha Beauty Blender.

amarela1

Essas são as minhas bases atualmente:

amarelo2

No caso da Maybelline e da MUFE, eu usava essas cores há pelo menos 4 anos. Essa base da MAC ganhei da minha irmã e sempre foi meio escura – agora, então, piorou. A Teint Miracle da Lancôme fiquei chateada, porque comprei no freeshop e joguei uma mão cheia no rosto pra ter certeza da cor – e lá ficou ótima. Chegando aqui ficou escura, e pelo número da cor (35), parece que comprei errado mesmo. O que notei é que esse truque não salva 100% as bases compradas de cor errada, porque a mudança é discreta. Melhora um pouquinho! Mas salvou demais minhas bases que sempre funcionaram mas agora estão “dove barro“.

À medida que a primavera for avançando não vou precisar mais fazer isso. Mas adorei, já estava quase indo comprar bases de cor mais clara (que logo não serviriam mais). O chato é que não dá pra fazer isso com meu corretivo (Studio Finish NW25 da MAC), acho que preciso do NW20 pro inverno. 🙁

Espero que essa dica seja útil para alguém!

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26
março
2015

Onze meses morando fora – uma retrospectiva

Postado por Ana em Diário de uma expatriada newbie

Engraçado pensar que em meados de abril vai fazer um ano que me mudei para cá. Pensei então em fazer uma pequena retrospectiva de tudo o que aconteceu – acho que quase tudo já apareceu um pouquinho por aqui, mas vale a pena ver de novo! A maioria das pessoas faria retrospectiva de um ano, mas como eu sou estranha, vai ser de onze meses mesmo!

Os primeiros seis meses e essa adrenalina toda

Após meu casamento, ainda fiquei uns 20 dias em BH porque tinha a prova prática da minha prova de título para fazer. No início fiquei na dúvida se faria essa prova, porque para mim não era obrigatória e porque, dentre outras coisas, ia adiar minha lua-de-mel, mas é a vida, né? hahaha E hoje acho que foi uma sábia decisão! Não é que valorizam muito essa prova por aqui?

tulpen

Cheguei então em meados de abril e alguns dias depois me registrei na prefeitura, que é algo obrigatório a fazer quando se reside aqui (e o prazo é curto). Depois resolvi burocracias, que não foram poucas,por exemplo: visto de permanência, seguro de saúde, traduções e envios de documentos para começar o processo de revalidação de diploma… Duas semanas depois comecei o tão aguardado estágio em uveítes no hospital aqui da cidade. Foi bom, mas imaginava algo diferente – mas ok, super valeu para aprender sobre o sistema, mais vocabulário técnico, as diferenças, tecnologias … No meio do estágio, tive uma pequena entrevista-prova junto à câmara dos médicos, para “provar linguagem técnica“. Daí, na última semana do estágio, em agosto, recebi o aguardado e-mail chamando pra prova final.

freiburg

E por acaso fui passar 6 semanas nem BH – foi uma época em que estava com dificuldade de “cortar o cordão umbilical”, o que explicou a viagem longa. Nesta viagem mesmo percebi que visitar BH é legal, mas fugir não é o caminho. Lá percebi que também sentia saudades daqui, muitas saudades. Que já tinha começado a ver aqui como meu lar também. Que coisa doida! Daí foram três meses daquela preparação louca para a última prova de revalidação, que contei aqui. No meio disso dei um jeito de finalmente viajar de lua-de-mel para Roma e foi tãaaao bom e importante para desestressar! Daí prova cumprida, maior alegria da vida!

Tentando voltar aos trilhos

Depois – férias merecidas no Brasil e daí voltei pronta para começar a buscar trabalho, resolver carteira de motorista… mas um imprevisto de saúde com um familiar (agora 100% graças a Deus) me mandou de volta para BH! Mas daí voltei e as coisas foram se encaixando mais e mais. Recebi a visita super espontânea de uma amiga querida, e aproveitamos para passear bastante e viajamos também. Vi como o Castelo de Neuschwanstein é diferente (talvez mais lindo) no inverno, principalmente este lago (Alpsee) que acho a coisa mais linda do mundo:

alpsee

As oportunidades são como bondes

A época da visita foi perfeita! Pois, assim que ela foi embora, surgiu a oportunidade de colaborar com um capítulo de um livro que está sendo organizado pela professora que eu mais gostei na faculdade toda (e eram muitos professores haha). Estava muito tensa e ocupada com outras coisas, mas o “alarme da oportunidade” tocou e não pensei duas vezes. Com isso gastei muitas e muitas e muitas horas, mas fiquei muito feliz de ver o trabalho finalizado. E lembrei do quanto gosto de escrever e de quanto queria ter mais oportunidades assim! 🙂 Falando em oportunidades: alguém um dia me disse que a oportunidade é um bonde, ela passa e você pode vê-la passando e ela nunca mais voltar. A frase hoje não me faz literalmente muito sentido, pois bondes sempre voltam – mas continuo lembrando dela sempre que vejo uma chance passando. Por isso, por mais medrosa que eu seja, tudo o que me cheira a oportunidade eu agarro mesmo! E foi nessa que consegui um emprego aqui do jeito que eu queria – eu achava que ainda não estava pronta, mas vi o bonde passando. Não foi nenhum atalho, mas sim o pacote completo – com direito a currículo neuroticamente montado, telefonemas e entrevista. Com zero favores de amigos e conhecidos. Fiquei muito feliz em ver que nem precisei dar passos para trás, mas pude recomeçar de onde parei no Brasil. Estou sendo valorizada aqui dentro da minha profissão, sem nenhuma desvantagem por ser estrangeira. Se isso não é um país aberto ao estrangeiro, não sei qual é. Por tudo que observo aqui, a Alemanha leva a sua dívida histórica muito a sério.

auge

Se eu puder dar uns pequenos conselhos …

É engraçado como a vida muda em 11 meses. E tudo que somos capazes de fazer nesse tempo – mesmo que isso signifique virar tudo de cabeça para baixo e recomeçar várias coisas. É também aprender a engolir o orgulho e levar as besteirinhas com bom humor. 🙂 É também dar mais valor ao que conquistamos e a certas coisas que passamos a vida toda “taking for granted”. A gente sempre consegue! Não precisa ser gênio nem ser nerd, nem ser nada em especial – só não pode deixar o bonde passar, e este é o conselho número um.

Neste último ano, aprendi que preciso acreditar mais em mim mesma e só dar ouvidos a quem realmente gosta de mim. Quem já não faz isso, sugiro que siga este conselho número dois. Pois estas pessoas sempre nos dizem que vamos conseguir. Que seja para te injetar ânimo! Por outro lado, as frases desmotivadoras que ouvi foram tantas, tantas… e às vezes eu quase me deixava levar por elas. Isso não é privilégio meu, acontece com todos nós, não é? Os famosos vampiros de energia. 🙂 Pois segue o conselho número três: não comunique seus planos a qualquer um.

E é engraçado que os “malogradores de propósito” não têm mais o que falar para mim. Quer dizer, de vez em quando tentam como num último suspiro algo do estilo “nossa, mas demorou, NÉAM?!!“. Haha… Já que vampiros nunca estão satisfeitos, só nos resta dizer uma coisa para eles (este é o conselho número quatro):

hahaha, não resisti!!! Mas foi só uma piadinha mesmo, no hard feelings. 🙂 Mas digo isso não para vocês, minhas amigas-leitoras queridas. A vocês eu só tenho que agradecer, sempre, por trazerem mais leveza aos meus dias. Os relatos de adaptação irão se esvaecer com o tempo, à medida que a vida volta toda aos trilhos. Era isso mesmo que eu queria… 😉

Beijos da expatriada não mais tão newbie assim

25
março
2015

Testei: água micelar “tudo em 1” da Garnier (substitui o Bioderma)

Postado por Ana em Maquiagem

Vou falar hoje de um irmão quase-gêmeo do demaquilante Bioderma que adquiri há pouco, a “água micelar tudo em 1 da Ganier“. Foi a solução de um problema de logística de beauté que eu tinha!

garnier1

Assim, aprendi a amar o demaquilante da Bioderma (no qual já desci a lenha há 5 anos). Só para relembrar: ele até tira máscara à prova d’água, mas não com a mesma facilidade de um demaquilante oleoso (tem que esfregar um pouco e acaba caindo no olho e em mim arde). E outra, aprendi o óbvio ululante de tirar rímel solúvel em água. Levando essas duas mudanças de hábito em conta, ele estava perfeito para mim, com um GRANDE problema: fora da França, ele é chato de achar. E em Lisboa, que comprei na farmácia, paguei mais de 15 euros (em 2011). Tá, tá, aqui na Batatolândia, na internet é até tranquilo de comprar e nem tão caro (15 euros para dois de 500mL, fora o frete – umas 50 dilmas). Mas sabe quando você quer ter um produto à mão? Que acha ali na esquina? E não quer ficar esperando carteiro tocar a campainha (não tenho porteiro)? Eu não teria nem pensado em mudar de marca se não tivesse batido o olho várias vezes em um similar: a água micelar da Garnier. Já tinha lido que várias marcas tinham sua água micelar demaquilante, e imaginava que seriam bem parecidas, se não iguais. Mas nunca tinha testado nenhuma. Estava esperando meu último Bioderma acabar para comprar o Garnier – até a embalagem é parecida, aliás. Mas adivinha se consegui esperar?

garniercombioderma

Assim como o Bioderma, ele tem várias versões. Escolhi a para “peles normais e sensíveis” – apesar de ter a pele oleosa, ODIEI o Bioderma para peles oleosas, e em time que está ganhando…

Comprei logo pois estava curiosa, e usei muito nas últimas duas semanas. Eu comparei de todas as maneiras com o Bioderma, até teste cego fiz. Não vi diferença importante entre os dois. Ele também não tem cheiro, é leve, remove a maquiagem super bem. Mas um pequeno teste final, só para o post mesmo: usei máscara à prova d’água (da Givenchy) e daí sim, vi uma MINI MINI diferença. O da Garnier tem que esfregar um pouco mais para o rímel à prova d’água sair (mas sai). E isso comprovou-se no meu teste cego. Mas para mim isso é zero empecilho, pois como disse, não tenho mais este hábito. Para compensar essa MINI desvantagem, achei uma MINI vantagem – a abertura melhor, ela é um tiquinho maior então consigo embeber um cotonete (quando erro TODO o delineado, por exemplo) sem cair produto pra tudo quanto é lado.

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Para mim o preço não é tão mais vantajoso, até porque a embalagem é de 400 mL e custou uns 5 euros (20 dilmas). Mas a partir de agora vou continuar comprando o da Garnier pela comodidade ( aqui tem nas lojas DM). Ah, parece que o Bioderma vai chegar ao Brasil, mas todo mundo imagina que vai ser facada, né? Se a Garnier conseguir chegar logo também, acho que vai ser com preço menor! Uma dica para a Garnier é que, se quiserem realmente fazer concorrência com o Bioderma, podiam aumentar esse volume para 500mL, que aí não tem nem o que discutir.

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Se rolar mais visitinha a Paris, claro que não vou resistir aos superpack-pechincha do Bioderma, mas, por enquanto, bom saber que tenho outra opção!

Beijos

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