07
agosto
2014

Minhas cinco maquiagens “boas e baratas” favoritas

Postado por Ana em Maquiagem

Uma das coisas de beauté que eu mais odeio é quando eu amo um produto caro e não consigo achar um substituto barato às alturas. Ser mulher já é caro, se temos hábitos caros então, ai! Mas cada vez mais tenho encontrado soluções amigas para o bolso, como é o caso dos 5 produtos abaixo. Acho que todos já apareceram (alguns exaustivamente) por aqui. Elas não são baratas no nível “dado“, mas acho o preço bem justo:

Avon Summer Bronze (atualmente se chama Avon Glow Pérolas Bronzeadoras)

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Gente, olha quem está de volta! Pra quem quer ver como eram os posts no início do blog, só clicar aqui, quando recomendei este produto! Na época, fiz confusão e encomendei dois, de forma que tenho um inteiro até hoje, pois dura muito. Acho que é pra ser bronzer, mas às vezes uso como blush sozinho. Às vezes uso para contornar o rosto. Fato é que, para minha pele, nenhum outro faz o contorno do rosto tão bem (o meu é muito oval, chato de marcar). Mas atualmente ele mudou um pouco a cara. Na gringa, achei com o nome de Avon Glow Bronzing Pearls , que me pareceu a mesma coisa. No Brasil, está com o formato diferente e se chama Avon Glow Pérolas Bronzeadoras.
Preço aproximado: Cerca de 40 reais. Está 9 dólares (~20 reais) na Amazon.com.

Lápis de Sobrancelha da Yes Cosmetics!

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A foto acima diz tudo: eu faço estoque, porque já passei alguns meses sem conseguir comprar. A cor é universal, mas acho que não deve servir pra todo mundo. Pra mim, contudo, é perfeito! Dura o dia inteiro, nunca escorreu e eu acho que fica natural. Eu não achei no site da Yes para linkar aqui e já estou ficando desesperada. Alguém sabe se foi descontinuado? Um adendo: a parte ruim de gostar de coisas de marcas não-consagradas é que os produtos são tirados de fabricação assim como chegam, sem um pingo de satisfação aos consumidores apegados!
Preço aproximado: que eu me lembre, uns 30 reais

Dream Touch Blush da Maybelline

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Olha o estado do meu, haha! Um blush cremoso que deixou meu blush líquido da MUFE e o da Benefit no chinelo. Até deixei estes dois últimos em BH, acreditam? Mas fui muito específica em relação à cor: gostei mesmo da 04 para meu tipo de pele. Dura muito, tanto na pele como na embalagem, olha como o meu tá velho.
Preço aproximado: 40 reais no Brasil e 7 euros (~21 reais) na Alemanha. Sempre vejo para vender na Araújo aqui em BH (inclusive na loja online – 41,90).

Base Dream Satin Liquid, Maybelline

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Gente, amor eterno por essa base que me fez economizar tanta gaita, tutu, grana, dilmas ou como preferirem chamar. Graças à ela parei de pão-durar base e usar no dia-a-dia. E uso pra festa também, acho a cobertura ótima! Minha cor é a sand ! Quando estou morrendo de preguiça, uso só a base em pó da Shiseido (a azul, já postei aqui). Nota importante em relação às bases: pode ser a melhor do mundo, mas se você não escolher a cor certa, vai detestar. Separe uma dose extra de cara-de-pau e perca tempo nas lojas passando no rosto mesmo!
Preço aproximado: 9 euros (27 reais) na Alemanha. Não tenho certeza, mas acho que no Brasil e nos EUA essa base se chama Dream Liquid Mousse (~55 reais). Achei as fotos parecidas, e no país que tem um nome, não tem o outro, então faz sentido. Me corrijam se eu estiver errada.

Máscara para cílios Colossal “Cat Eyes”

colossal

Essa dica é pra quem tá chegando agora no blog, porque quem já lê há mais tempo não aguenta mais! 🙂 É só o meu “rímel” favorito, dentre tanta Lancôme, Givenchy e Chanel que existem no mundo. Ainda bem! Só pra ressaltar: existe a versão à prova d’água, mas a que eu uso é a normal mesmo, acho muito mais saudável não usar máscara à prova d’água todo dia!
Preço aproximado: 12 euros (36 reais) na Alemanha. No Brasil vi só na internet, em geral enviado do exterior e com preço médio de 30 reais (sem frete).

Obs: não há jabá envolvido neste post, e os links que levam às lojas não geram comissão ao blog, foi só pra tentar facilitar mesmo 🙂

sorteio

Beijos!

05
agosto
2014

Saudades dos anos 90

Postado por Ana em Coisas da Ana

Isso mesmo que vocês leram – porque dos anos 20, 60, 70 e 80 todo mundo já deu mil motivos pra ter saudades. Os anos 2000 ainda são meio difíceis de definir, a gente sempre precisa se afastar um pouco, sabe? Mas andei pensando em como os anos 90 foram sensacionais! Quem é mais ou menos da minha idade vai se identificar…

A internet….

hptinaMinha primeira HP!

Que eu me lembre tudo começou com a BBS, que fulano tinha e usava para pegar MIDIs. A gente gravava as MIDIS no disquete, levávamos para o nosso computador e por meses eram tudo de legal que tínhamos. Depois chegou o kit multimídia, com seus CD-ROMS interativos. Centenas de horas jogando Freddy Fish e lendo abobrinhas na Encarta Enciclopédia. Aliás, por causa desta até hoje eu sei contar de um a dez em zulu. 🙂 Depois veio a internet. As homepages com seus avisos de “em construção”, suas páginas estáticas e seus Guest Books! E os Chats? Meu primeiro foi na página da Turma da Mônica. Depois tinha um super famoso em BH de um provedor (Horizontes?). Depois, claro, o UOL. Algumas madrugadas no ICQ conversando com aquele menino que você nunca conheceu ao vivo. Outras madrugadas no mIRC no canal de sua preferência. Sem esquecer que tínhamos que esperar as 14h de sábado pelo tão aguardado pulso único. E aquele barulhinho de internet discada… hum, isso acho que nunca vamos esquecer!

Os filmes…

tita

Ir alugar um VHS ou DVD (aqui em casa também fita de videogame) no final de semana. No caso dos primeiros, ter que devolver rebobinado para não pagar multa. Veio a Blockbuster e achamos a coisa mais sensacional do mundo. Comprar VHS ou DVD, teve uma época que era coisa de gente rica mesmo. Titanic foi o sucesso mais estrondoso de bilheteria que já vi até hoje. As meninas competiam quem conseguia assistir mais vezes no cinema. E Leo era o rei! 🙂

As festas dançantes

dancing

Os meninos levavam refrigerante, as meninas salgadinhos e alguém oferecia o salão do prédio. Em algum momento os meninos pediam para dançar. Que frio na barriga!

A moda
80s Fonte das imagens: aqui e aqui.

Eu não saberia falar de moda de verdade na época, pois era criança. Mas fato é – o mundo era muito menos globalizado do que hoje. Lembro de escutar muito que as americanas eram “barangas”. Na verdade é que nós não usávamos muita cor. Talvez como trauma dos anos 80. haha.. Exceção: a moda pontual das calças coloridas de 1994 e a ascensão da internet (“globalização”) e das melissas coloridas em 1999, ano no qual esse preconceito contra cores acabou. Sei disso porque em janeiro de 1998 fui para os EUA e ao comprarmos uma blusa preta da Planet Hollywood, tínhamos direito de escolher de brinde uma rosa ou lilás. Lembro que eu, minha irmã e amigas achamos aquilo “ridículo, um absurdo”. Quem usaria uma blusa rosa ou roxa? Pensamos em nem levar o brinde, mas acabamos levando na mala e a tal blusa rosa foi usada pela primeira vez um ano depois. Era tudo nude, preto e cinza naquela época. Ah, aqui em BH todas queriam a jaqueta jeans do Hard Rock Café e uma mochila da Company!

Na música …

tchan

No cenário internacional, na segunda metade da década, impossível não lembrar dos Backstreet Boys (Briaaaan!) ou Spice Girls (quem nunca encenou uma dança delas na escola?).
No cenário nacional, a primeira metade da década se destacou por músicas incrivelmente pornográficas. A primeira música “safada” que ouvi era uma chamada “E rala o pinto“. Que convenhamos, é muito inapropriada até para os dias de hoje. Depois veio o fenômeno do É o Tchan e Boquinha na Garrafa. O É o Tchan foi um fenômeno à parte, eles estavam em todos os programas de TV, foi um sucesso estrondoso mesmo. Em toda festinha as meninas faziam concursos para ver quem dançava as músicas melhor. Nesta época também apareceram os Mamonas Assassinas, que faziam as músicas de axé parecerem cantigas de ninar. A morte deles aliás, acho que foi o maior trauma de celebridade morta que eu tive até hoje. 🙁

O politicamente correto quase inexistente

correto

Não estou falando que ser politicamente correto seja ruim (e tenho que dar essa explicação porque vivo na era do politicamente correto). Mas que ele mudou, mudou muito. Exemplo disso era um jornalzinho da minha sala de aula em 1994 em que, na área de piadas, era lotado de piadas racistas. Os alunos riam, a professora ria e pronto. Se fosse hoje em dia? Ia parar no jornal nacional, virar meme na internet os responsáveis seriam expulsos, a professora demitida. Nisso evoluímos, vai. Mas o fato de que agora temos que ter MILHÕES de dedos para se posicionar em relação a qualquer coisa sem sermos execrados é um saco. Culpa da internet!

Os famosos

fabio

Pra começar, ver famoso significava apenas autógrafo, ninguém tinha uma máquina tão à disposição assim. Por outro, era um mistério saber o que eles estavam fazendo. Só comprando Contigo! (que era basicamente sobre novelas) e Caras e olha lá. Hoje em dia você sabe até onde o famoso arrotou pela última vez – basta segui-lo no twitter ou no instagram. Nos anos 90 não existiam as mulheres frutas, e o primeiro protótipo que me lembre foi a Tiazinha que surgiu no programa H! do Luciano Huck. Em relação a escândalo, não me lembro de nada pior do que o assassinato da Daniela Perez em 1992. Gente, como assim o mocinho da novela matando a mocinha na vida real? Como eu era noveleira na época e super torcia pelo Bira, fiquei c-h-o-c-a-d-a.

Letras de músicas

Quantas milhões de horas eu não perdi tentando transcrever as letras de Always do Bon Jovi, Holiday da Madonna e Let it Be dos Beatles? E a alegria que era aprender uma letra nova ao receber a Capricho em casa?! Eu era tão fascinada com essa coisa de letra de música que, no primeiro dia que tivemos internet, em 1998, eu passei as primeiras 5 horas procurando e imprimindo letras de músicas. Hoje em dia, que letra a gente não acha com menos de 5 segundos, né?

Trabalhos de escola

escola2

Não me esqueço uma vez que, em 1997, recebi a incubência na aula de Ciências de escrever sobre uma das glândulas do corpo humano – a hipófise. Hoje sei que peguei a pior delas, rs. Não tinha internet, meus livros não detalhavam nada sobre hipófise. Delta Junior e Barsa (!) também não ajudaram. Pedi ajuda meu pai e bem, ele me deu um livro de fisiologia médica dele dos anos 60. Eram umas 30 páginas sobre hipófise. Gastei o final de semana inteiro fazendo, não entendi uma palavra do que escrevi e com certeza a professora também não. haha Bem no finalzinho da escola começou a surgir a wikipedia. É mamão com açúcar ou não?!

Telefone celular

tijolao

Lembro que em 1997 meu pai teve o primeiro celular, mas o meu primeiro eu dividia com minha irmã em 2001. Eram aqueles tijolões da motorola com os quais as pessoas desfilavam no shopping center para demonstrar status. Depois ficaram miudinhos (Star Tac!) e depois grandes de novo… quem diria?

Comunicação na escola

cartinhas Em destaque, a primeira cartinha de uma das minhas melhores amigas hoje em dia, e as cartas ficam em latas da Pakalolo

Hoje em dia imagino que cada sala deve ter seu grupo no whatsapp, no mínimo. Antes, escrevíamos só cartinhas mesmo! Você via a menina todo santo dia, mas tinha que escrever carta também. hahaha E passei praticamente a escola toda anotando matéria que era passada no quadro. Hoje que dá pra receber tudo por e-mail, o que será que os estudantes fazem com tanto tempo livre? 🙂

Eu poderia falar de um milhão de outras coisas, mas vou parando por aqui!

Conclusão: tô véia!!! Vocês têm alguma outra história dos 90s para me contar? 🙂

Beijos!

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