18
dezembro
2013

Ana das montanhas

Postado por Ana em Alemanha

Os dias por aqui estão bem gostosos. O céu tem ficado azul, sem chuva. O frio andou meio demais para o meu gosto (negativo), mas por agora está bem melhor. Ontem fez 23 graus no sol, dá pra acreditar? O bom dessa região é que, não importa a temperatura da cidade, você sobe para as montanhas (tem pelo menos 3 opções) e encontra neve durante 6 meses no ano. Com esse sol rachando eu me enchi de protetor solar, pois vocês sabem, sol + neve = combinação terrível, vem UV de todos os lados. Para foto também é difícil, fica estourando de todos os jeitos.

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Essa é a estação de Notschrei. Ainda tenho que comprar meu material de esqui. Na verdade eu sou muito medrosa para fazer o clássico esqui ladeira abaixo. Vou comprar coisas para fazer o Cross-Crountry Skiing (“Esqui de fundo”, “Langlauf Ski”), que é aquele que você vai se puxando morro acima, em frente, e um pouquinho morro abaixo se quiser. Dizem que trabalha todos os músculos. Tenho um ser humano miando de dor aqui após o esqui de ontem para comprovar. hehe Pagando 20 euros por ano tenho direito a esquiar nessa estação sempre que quiser, fica só a 15 minutos de carro daqui. Mas o material é caro, então vou olhar com calma ano que vem! Também vou fazer umas aulas porque sou negação total para coisas que envolvem equilíbrio.

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Bom, acho que agora eu volto a escrever só depois do natal (ou ano novo). Vocês podem me seguir no instagram @tinabeatles, tenho postado bastante para meus padrões! Bom, gostaria de deixar meus votos de bom final de ano. Muita saúde e felicidade em 2014! Obrigada por terem me acompanhado por mais um ano!

Beijinhos!

14
dezembro
2013

O olhar brasileiro

Postado por Ana em Alemanha

Misture um brasileiro a uma multidão em qualquer lugar do mundo e eu te direi quem é. Que sejam loiros, quase-albinos e sardentos. Que sejam travestidos sob casacões, coletes Jack Wolfskin, gorros, cachecóis – eu irei reconhecê-los. Claro que existe alguma falha nessa arte, mas no geral não tenho dificuldade alguma de identificar minha trupe. Eu digo isso para minha irmã desde que comecei a me aventurar mais pelo mundo. O brasileiro tem um jeito único de olhar. Não necessariamente de olhar para o outro, mas no próprio andar pela rua. Não sei explicar muito bem, mas nós olhamos mais “vivamente” e atentamente para as coisas. Os gringos têm um olhar perdido, mais inocente. Isso é tão certeiro que uma “brincadeira” que faço quando viajo é justamente apontar os brasileiros antes de elem abrirem a boca, viro e comento “ali, aquela pessoa é brasileira”. E pá, é certeiro.

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Mas bom, como boa brasileira que sou também não passo imune ao crivo. Tem um mercado aqui em Freiburg com uma barraquinha brasileira dentre tantas outras. É ótimo de pedir caipirinha lá. Fui lá esses dias, eu fiquei quieta na minha enquanto meu noivo pedia. Eu não abri a boca. Aí eu fui pagar e a mulher (brasileira) vira e fala “dezessete e trinta“. RHYSOS! Claro que não tenho cara de alemã, e passo total por brasileira mesmo. Mas estando eu em outro país e com um gringo a tiracolo, eu podia ser sei lá, peruana, colombiana, argentina, espanhola, portuguesa, ou ainda indiana por causa das olheiras. Ela sequer teve dúvidas e já me atirou o português… Hence: o olhar brasileiro!

Beijos!

12
dezembro
2013

Tangle Teezer – o que eu achei

Postado por Ana em Cabelo

A tangle teezer é uma escova de cabelo que virou sensação nos últimos tempos. Ela não tem cabo, é bem simples e como diz meu noivo “parece escova de pentear cavalo”. hahaha O grande diferencial dela seria o fato que ela desembaraça o cabelo sem quebrar tanto. Comprei pra ver se era verdade. Até porque ela nem é cara. Paguei 36 reais, sendo que quando olho na Araújo ou Carrefour qualquer escova grande da RICCA custa mais que isso. Aliás, a Ricca tem uma genérica da Tangle Teezer por metade do preço (resenha aqui), mas parece que é ruim.

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Eu não lembro mais nada de física. Mas acho que o fato de ela não ter cabo faz com que a força transmitida ao cabelo seja menor e/ou mais eficiente (momento? alavanca? arquimedes? alguém lembra? kkk). Enfim, mas se fosse só por isso, segurar qualquer escova fora do cabo ia ser igual. Mas não é só isso. Acho que as cerdas fazem a diferença também, apesar de não ser nada rebuscada.

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Eu gostei dessa escova. Sei disso porque me vejo a escolhendo diariamente, em vez das demais. No início fiquei na dúvida, porque achei bem pobrinha, o material bem pobrinho mesmo, achei meio gasturento de pentear porque as cerdas são mais próximas entre si do que costumava usar. Mas estou no lugar perfeito para testá-la. Sempre que uso cachecol meu cabelo fica com uma maçaroca horrível na nuca, dá vontade de chorar. Eu inclusive decido passar frio na maioria das vezes, de tanto trabalho que dá depois. E sabia que a Tangle Teezer tá me dando um alívio? Não faz CROOOOC CROOOOC parecendo que tá arrebentando tudo. Ela desembaraça de um jeito bem digno. Para mim a vantagem é essa, de não arrebentar. Não consegui perceber mudança no brilho, movimento, etc. Com o cabelo molhado ainda tenho dúvidas, acho que ela não penetra tão bem, e me dá vontade de usar outra. Fiquei curiosa para saber se quem tem volume gosta dessa escova, se ela “alcança” as profundezas do cabelo, hehe. Me contem!

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Ah! Ela fica lotaaaaada de cabelo muito fácil, porque o espaço entre as cerdas é pequeno. Fiquei um século limpando pra fotografar haha..

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Que saudades me deu do Rex… Ele tinha uma escova parecida, só que vermelha! Nhoin.

Beijos

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