Que H1N1 o quê, que dengue o quê! A grande praga do século XXI se chama hipovitaminose D.

Tá, exageros à parte, está alarmante a quantidade de pessoas com carência dessa vitamina. Eu, pessoalmente, sempre acreditei que, morando em uma cidade como BH e andando sob o sol uma hora por dia eu estaria livre deste risco. Qual não foi a surpresa ao descobrir em um exame de rotina (thanks, gineco!) não somente uma carenciazinha, mas uma carenciazona dessa vitamina no corpo?
Hipocondríaca como sou, ao ver o resultado já comecei a sentir todos os sintomas “prometidos” da carência: dores ósseas, desânimo, fraqueza. :laugh:
Algumas coisas são interessantes de saber sobre a vitamina D:
1) Ela não é hidrossolúvel, o que significa que sua hiperdosagem é perigosa. Como seu excesso não é eliminado na urina, a gente não pode sair tomando “a rodo” igual vitamina C. Qualquer reposição deve ser prescrita e acompanhada periodicamente por exames laboratoriais.

2) Pode ser obtida através de alimentos ou pela ação do sol. A segunda forma é de longe a mais importante : o sol, ao agir sobre a pele, produz vitamina D a partir de um tipo de ‘colesterol’. Não está provado que o uso de protetor solar atrapalhe sua produção. (Mas melhor repor vitamina do que ganhar um câncer de pele, non?)

Os alimentos ricos em vitamina D são aqueles que a maioria das pessoas (oi) não consome no dia-a-dia: peixes gordos (salmão), óleo de fígado de bacalhau… Nos EUA o leite é obrigatoriamente enriquecido com vitamina D, aqui não é obrigatório. 🙁 A necessidade diária para um adulto médio é 200UI.

Por que investigar?
A carência de vitamina D está envolvida no desenvolvimento de Diabetes tipo II, obesidade , desenvolvimento de pressão alta, maior risco de enxaqueca e problemas reumáticos. Teria ainda papel importante como protetor de certos tipos de câncer. É importantíssima na absorção de cálcio, por isso é fundamental na manutenção de ossos fortes e sistema imune. O efeito mais óbvio da sua carência é o aumento no risco de ter osteoporose no futuro.
Como prevenir
Basicamente, exposição a luz solar (não é para abrir mão do protetor),que varia conforme a cidade em que você vive. Em geral, 15-20 minutos diários são suficientes. Além disso, a ingestão de alimentos ricos em vitamina D. Se você acha isso tudo muito difícil, pode usar suplemento de vitamina D, com orientação de um médico ou nutricionista.
Como tratar
Você vai precisar ingerir vitamina D, em geral em sua forma pura (estou usando DePura) todos os dias. O tratamento mínimo dura 8 semanas, e deve ser acompanhado por alguns exames.
Beijos!
