Eu sei que muita gente vai se identificar com esse post, inclusive eu mesma! Quantas vezes vocês já me leram reclamando de alergia aqui no blog? A “alergia” (mais corretamente neste contexto, a “atopia“) engloba um espectro muito grande de condições: alimentar, de pele, nariz (rinite), olhos, asma (hiperssensibilidade brônquica) e por aí vai. Graças a Deus posso comer meu camarãozinho e amendoins sossegada, mas já o nariz….
Os sintomas, quem tem já conhece muito bem: espirros, coceira, coriza, “nariz entupido”. Em geral acompanham outros sintomas alérgicos, como coceira nos olhos e garganta (oi!).
Alergia é algo com correspondência genética muito grande. Costuma haver uma tropa de alérgicos vivendo sob o mesmo teto… Outra coisa engraçada em quem tem alergia é notar algumas marquinhas no rosto que “nos entregam”. Por causa da famosa “saudação do alérgico” (coçar a ponta do nariz com a palma da mão), acabamos desenvolvendo uma preguinha transversal no nariz. A minha é muuuuito perceptível, forma até uma bolinha de nariz na ponta… kkk Podem passar a reparar essa preguinha nas pessoas. 😛
Para diagnosticar a rinite alérgica, a história clínica é de longe o mais importante. Existem alguns exames diagnósticos que podem auxiliar (dosagem de IgE no sangue, testes antígeno-específicos com picadinhas, etc).
Em relação ao tratamento, a rinite alérgica é uma pedrinha no sapato. Tem controle, mas não tem cura, sabe? Pra começar, temos que mudar o ambiente, na medida do possível: cortinas sempre limpas, bye-bye tapetes, bichinhos de pelúcia, bichinhos de verdade, passar pano úmido em vez de varrer, evitar produtos com cheiro, etc, etc, etc. Cada um já percebe o que faz o nariz desandar todo, no meu caso eis o maior vilão:
Cachorros, em especial Poodle. Eu passo mal 2 dias seguidos quando fico no mesmo ambiente que um poodle. hahaha Que karma, meu Deus
Existem também medicações sintomáticas para serem usadas, algumas de uso contínuo, outras apenas para “de vez em quando”. Elas devem ser usadas com orientação médica, pois algumas, se usadas “direto” podem ter efeitos colaterais graves, ou ainda piorar os sintomas a longo prazo. Outra forma de tratamento é a imunoterapia (famosas “vacinas”) feitas guiadas pelo teste de sensibilidade. Eu estou enrolando, mas super preciso fazer isso, acho que é minha chance final para poder brincar com poodles.
Só para lembrar que existem outras rinites que não são alérgicas. Esta que vos fala também sofre de “rinite vasomotora“. Quando a temperatura muda bruscamente é atchim pra cá, atchim pra lá… Quem tem isso sabe como é chato, né? Mas a gente vai levando, tem coisas piores! :laugh: Vou terminar o post com a música da minha vida:
Beijos!