23
novembro
2011

Ana e o Botox

Postado por Ana em Crônicas cosméticas, Geral

Sério que nem eu acredito que sou eu mesma escrevendo este post!! Assim, todo mundo já ouviu falar em Botox, então dispensa apresentações. O seu uso começou e ainda é muito utilizado para tratar algumas doenças, como o espasmo patológico das pálpebras. Já escrevi aqui também sobre o Botox profilático, como aliado na prevenção de rugas. Outro uso legal do Botox é para fazer um “lifting de sobrancelha“. Minha primeira experiência foi justamente para este último fim.

Dia desses no trabalho a super especialista em pálpebra olhou pra mim e disse “óh, ta aí uma sobrancelha boa de levantar“. E pra tirar isso da minha cabeça depois? :laugh: Nunca tinha parado para pensar nisso, mas fui reparar e elas eram meio retas, me dando cara de sono/tristeza no meu estado “rosto relaxado”. Foi aí que dia desses sobrou um pouquinho do Botox usado nos pacientes (que se não fosse usado iria pro lixo) e a mesma pessoa já foi oferecendo para aplicar em mim. O que eu não faço para não ter desperdício, né? :laugh: E não tem como negar um trem que custaria uns 1000 putos né? hhahahaha Existe um certo estigma em torno de Botox, mas é impressionante o tanto de gente que faz. Ninguém sai falando, mas muuuuuuita gente aplica. Fofoqueiras de plantão, podem prestar atenção!

Procedimento

Recebi uma picadinha abaixo de cada sobrancelha, em lugar estratégico determinado pela dotôra. Super rápido, quase sem dor. Não pode massagear o local, nem fazer exercício físico nem deitar por 6 horas. Aí o efeito começa a aparecer de 24-48 horas e dura de 6 semanas a 6 meses. Vamos ao aguardado resultado???

E aí, meninas, gostaram??? :laugh:

.
.
.
.

Tá bom, brinquei um pouquinho com vocês. O resultado verdadeiro foi o seguinte:

A foto de baixo é de 4 dias depois da aplicação. Meu corpo é resistente à medicina ocidental, só pode! Cadêeee meu lifting?? hahahaha !! Ignorem o efeito da sobrancelha há 2 meses sem fazer entre uma foto e outra, mas ainda acho que se bobear ainda deu uma caidinha. Fala sério, né gente, eu mereço ou não uma série de livrinhos com minhas trapalhadas? Bom, pelo menos foi de graça e de graça até injeção na testa, né? Aqui, quase literalmente! Daqui a 6 meses tô normal!!!! kkkkk

Só para lembrar que tem que ser feito por médico (e qualificado). E mesmo assim às vezes não funfa.

Beijos!

21
novembro
2011

Crescimento de cabelos e Monovin A

Postado por Ana em Cabelo, Saúde

Não sei se vocês chegaram a reparar na febre que foi/está sendo o uso do produto veterinário Monovin A , que aceleraria (futuro do pretérito intencional) o crescimento dos cabelos. O produto é usado em forma injetável em cavalos e afins para combater possíveis efeitos de carência de vitamina A (como esterelidade, falta de brilho nos pelos, etc). Muitas mulheres, observando o efeito brilhante que proporciona à cauda do eqüino, passaram a usá-lo topicamente combinado com algumas outras substâncias (“xampu bomba“).

Este produto nada mais é do que vitamina A sob forma de um éster de retinol, combinada a alguns óleos. A vitamina A está muito presente nos vegetais “amarelos”, como cenoura, abóbora, mamão e, assim como outros elementos, influi no crescimento do cabelo e unhas. Ela também desempenha papel super importante para visão e sua deficiência leva ao quadro de “cegueira noturna” (lembram da escola? hehe). É bem descrito que qualquer suplemento externo de vitamina A pode ser perigoso e tem que ter acompanhamento médico. Isso porque ela não é hidrossolúvel (o excesso não sai no xixi) e sua superdosagem pode ter perigosas consequências. Além disso, remédios com derivados de vitamina A (como o famoso Roacutan) podem ter efeitos catastróficos para fetos se ingeridos por grávidas.

Mesmo que sua vizinha, tia, amiga falem que “com elas funcionou”, acho importante alertá-las sobre os seguintes fatores

1) Foi feito para uso veterinário (injetável – vitamina A no sangue) e não em seres humanos. Os componentes da fórmula podem causar alergias e reações inesperadas em humanos! O próprio fabricante não recomenda para este fim.

2) O crescimento do cabelo é determinado pela genética e pelas condições de saúde em geral (alimentação, estresse, hormônios). A vitamina A (monovin) administrada topicamente, independente de dar brilho e deixar oleoso (por causa do óleo da fórmula), ou sei lá mais o que, não possui qualquer poder em acelerar o crescimento do cabelo. Acho que o único produto tópico que conheço para esse fim (usado mais por homens calvos) é o Minoxidil e, mesmo assim, o mecanismo de ação ainda não é muito bem explicado.

3) O produto poderá ser absorvido pelo couro cabeludo. Mesmo sendo essa absorção em pequena quantidade, todo cuidado é pouco para grávidas. Cuidado com a noção disseminada de que “vitamina pura” não pode fazer mal. Tem gente que acha que Ginkgo biloba não tem nenhum efeito importante no organismo por ser “natural”. Muita cautela com essas suposições.

4) Para quem irá comentar que “funciona sim” pra acelerar o crescimento, por favor, nunca subestimem o poder do placebo.

Gente, para cabelo saudável não tem segredo mesmo – dormir bem, se alimentar bem, se hidratar, relaxar, ir pro cinema com o namorado, evitar muita química e calor, e usar produtinhos de GENTE para evitar a quebra do picumã.

P.s: sempre que eu alerto para risco de produto, alguém chega pelo Google para me chamar de estraga-prazeres. :laugh: Só para lembrar que não sou mãe nem babá de vocês, cada um usa o que bem entender. Apenas não posso ver essa dica ‘maravilhosa’ distribuída em mil blogs de beleza por aí e não falar nada a respeito, né?


Beijos!

20
novembro
2011

Meus brincos de vovó

Postado por Ana em Crônicas cosméticas, Geral

Minha relação com brincos é meio truculenta, desde criança. Ô coisinhas que já me causaram transtornos, viu?

Fase I – sem furos na orelha

Quando eu nasci não tive a sorte de ter minhas orelhas furadas, porque minha mãe ficou com dó de mim. Assim, ela não teve dó de deixarem furar as orelhas da primeira nem da segunda filha, mas aí, por algum motivo, ficou com dó de mim. Grr. Passei a infância toda ganhando brinquinhos no aniversário e os repassando para minha irmã. Já não bastava minha pouca-telhice me fazendo parecer um menino, ainda não podia usar brincos. :laugh:

Fase II – a mega alergia

Após passar a pré-adolescência usando brincos de pressão em festinhas, só aos 14 anos juntei atitude necessária para ir até uma farmácia furar as “zorêia”. O que eu não contava é o tanto que morreria de “alergia” aos brincos (dermatite de contato, aquela conversa toda). Foi uma época de terror, porque eu insistia em usá-los para o furo não fechar. Os brincos que me dão alergia são muito variáveis, sabe? Meio imprevisível – já tive alergia a jóia, mas alguns brinquinhos de feira hippie não me causavam reação nenhuma. Aprendi depois de mais velha a usar pomadinhas antes de brincos que sabidamente me davam alergia e isso facilitava a coisa.

Fase III – Brinquinhos & São Longuinho

Não gosto mesmo de brincões – além do peso, enroscam no meu cabelo. Por isso, faz alguns anos que só uso brinco pequeno. Uso no máximo esses que ficam um pouquinho “balançantes”, mas nada que por si “componha o visual”. O problema é que sou muito desorganizada e todos acabam parando no universo paralelo junto com as gominhas. Então de 6 em 6 meses compro brinquinhos novos. Claaaaro que, já que São Longuinho não me ajuda, eu nunca compro jóia (haja grana). Nos últimos anos tenho comprado meus brinquinhos na Rommanel, porque são banhados a ouro e não têm níquel (que acho que é o vilão da minha alergia). Sou muito feliz com eles – têm o preço maior que de bijou, por volta dos 40 reais o par – mas têm uma qualidade excelente e garantia (infelizmente, garantia contra universo paralelo não existe, snif) . Acabei de comprar mais 4, já vou começar a usá-los essa semana… 🙂

Tá parecendo jabá, né?? hehe Quem dera!! :laugh:

Beijos!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Página 2 de 6123456