21
fevereiro
2016

De volta à academia na Alemanha

Postado por Ana em Alemanha, Coisas da Ana

Um dos posts épicos do blog foi um sobre um ~carão~ que passei numa academia por aqui. Quem não leu, leia. 🙂 Vai fazer dois meses que ˜finalmente~fiz o plano anual em uma academia e comecei a ir super regularmente (tenho conseguido a façanha de ir 4-5 vezes por semana). Cheguei à conclusão de que “o segredo” é ir direto do trabalho. Deixo já minha bolsa de ginástica no carro e vou direto. Porque sei que, se passar em casa depois do trabalho, já era. O final de semana exige um esforço extra, mas pelo menos não tô morta e geralmente consigo ir. Mas, pra ser sincera, desde que me mudei pra cá fiquei num limbo academiístico, sem saber direito o que fazer, e é o que tento explicar no ~compêndio~ abaixo!

gymbolsacarro

A chatice do plano anual e minha indecisão

gymvestiario

Explico – eu não conseguia tomar a decisão de fazer plano anual, morria de medo do compromisso. O grande problema é que aqui praticamente todas as academias funcionam no mínimo fazendo plano anual. Tenho a teoria de que aqui é assim porque senão as academias iam falir no verão. Os alemães realmente preferem os esportes de rua e, inclusive, a academia é mais uma preparação para os mesmos. No geral as pessoas são bem menos saradas que no Brasil. Inclusive, as academias estão mais para um espaço de wellness – tem gente que faz só pra ir à sauna, por exemplo. AH, se você não cancelar faltando uns 3 meses pro fim do contrato, você o renova automaticamente POR MAIS UMA ANO. Daí vem outra coisa que acho muito arcaica aqui – as pessoas/empresas têm seus dados bancário e uma assinatura e isso já é suficiente para debitarem seu suado dinheirinho todo mês. Isso serve pra TUDO, tem que ficar muito de olho. Então eu acabava vez ou outra indo numa academia tosquinha, talvez a única onde se paga só o mês que vai. Mas acabava ficando caro, já que eu pagava 30 euros e ia só uma vez ao mês. Era uma academia mais pra quem já tem noção das coisas, sabe? Uns aparelhos velhos… eu acabava não conseguindo. Existem várias outras academias na cidade, nenhuma é totalmente minha vizinha, o que me deixou mais na dúvida. Tem umas bem em conta, e abertas 24h, mas eu acabei descartando as longe “demais” (pros padrões daqui) ou as que oferecem aula com professor virtual (pensa numa pessoa que sempre teve PÂNICO de aula em telão).

O empurrãozinho que faltava

Desde que escureceu não consegui mais correr na rua durante a semana, e acabei engordando 3kg no fim do ano. O problema nem é o frio, pois após 5 minutos eu aqueço igual um forninho. Mas não gosto de correr no escuro mesmo. Foi o pontapé que eu precisava para decidir. Fui lá e fiz o plano anual (queriam me empurrar o de dois anos, argh). Tem umas 4-5 unidades dessa academia na cidade, o que acho prático. Acabo indo de carro (5 minutos) porque vou direto do trabalho/sou preguiçosa. Daria pra ir à pé e de bike também. Não chega a ser algo no nível Cia Athlética, mas o preço é mais do que eu particularmente gosto de pagar em academia (quanto mais em plano anual). Daí a indecisão durante meses. Fiquei quase 2015 inteiro sem saber o que fazer. Maaaas – a academia tem vantagens também – aparelhos super novos e uns esquemas em que enfio meu cartão no aparelho e ele automaticamente ajusta todos os parâmetros, tudo automático. Acho isso ótimo, principalmente para dummies como eu – e principalmente quando faço o circuito. Como em todas as academias aqui, claro que lá tem sauna também. Contudo, eu fiz o plano sem sauna porque eu jamais vou ficar indo na sauna aqui (peladona, gente, não consigo). E custaria uns 2 euros a mais por semana mesmo – pra valer a pena tem que ir à sauna uma vez por semana TEMPONUMÉMATONÃO.

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Mas eu escrevi à doidado foi mesmo pra falar que, mesmo após ir tantas vezes, eu não consigo me acostumar com certas coisas da academia aqui, a saber:

1) O silêncio

Eu sempre fui à academia com meu ipod, afinal, amo música! 🙂 E nem sou uma pessoa que gosta de barulho. Aliás, amo silêncio e meu maior PAVOR é algum estranho puxar papo comigo na academia. hahahha Mas, pelo menos nas três academias que frequentei por aqui, não tinha nada de música ambiente e o povo fica meio calado – achei o silêncio meio mortal, sabe? Você está lá morrendo no exerício fazendo aqueles sons UGHHHHHH, respira-respira-respira e parece que todo mundo está ouvindo, haha. E o povo que fica em frente às salas onde vão ter aula coletiva? Ficam uns 30 negos em silêncio em frente à porta, com uns 10 minutos de antecedência, esperando a porta se abrir. Parece cortejo fúnebre.

2) Abstinência de selfies

Eu nem sou das mais apegadas a essas coisas. Sou dessas que tem vergonha de “ser pega” fazendo uma selfie. Mas um fenômeno geral na Alemanha é o desapego do celular/rede social se comparado ao Brasil. O que é ótimo por um lado, se você vai à ópera/teatro/show não vê celular levantado, nem ninguém tirando foto de comida em restaurante. Por outro lado, me sinto meio ET se quero fazer algo assim por um motivo. Na minha academia eles pedem para não usar o celular, somente em casos urgentes. Sei lá, queria ficar lendo meu whatsapp enquanto estou na bicicleta sem ficar me sentindo uma viciada, sabe? Deu pra entender? Hein? Hein?

3) A questão da roupa

gymselfie

Dessa parte não estou reclamando e até concordo em parte, mas queria discorrer sobre o assunto. Eles têm verdadeiro asco do suor alheio. Não que alguém goste do suor alheio, mas acho que pra um povo que mal lava os vegetais é algo meio desproporcional, sabe? Tipo, é proibido malhar sem levar toalha pra forrar os aparelhos. Proibido! Ou você volta pra casa pra buscar a sua ou aluga uma por 1,50 merkels. Depois que usa elíptico tem que limpar com álcool e por aí vai. O chão da academia é um tabu, em alguns ambientes só pode ficar de meia. Ninguém entra com tênis/roupa da rua. Você leva seu tênis de academia na bolsa. Pra mim, na situação atual, não faria tanta diferença, porque como vou direto do trabalho, tenho que trocar a roupa de qualquer jeito mas, sei lá, tipo no fds, acho que perco o maior tempão com isso. Tira roupa, coloca a de academia, coloca a roupa de volta. Como eu não vou tomar banho lá (não gosto, quanto mais chuveiro coletivo), acabava sem saber o que fazer, a pior coisa é vestir minha roupa “de rua” toda suada. Por enquanto achei meia solução, que é levar uma dessas T-shirts cinzas da H&M (tenho três iguais hehehe) e só colocá-la por cima do top pra voltar pra casa. Mas a calça e a bota ainda continuo com o mesmo dilema. Queria às vezes ir correr na rua e emendar na academia ou vice-versa, mas graças à essa questão não tem como.

4) Diferenças culturais

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Detesto trocar minha roupa na frente de estranhos, mesmo sendo mulheres. Geralmente escolho o fim do vestiário, viro pra parede, mas ainda me sinto incomodada. Como tem uma sauna feminina junto ao vestiário, fico vendo a mulherada desfilando orgulhosa como vieram ao mundo. E, olha, muitas vezes a visão é zero agradável. Eu tento desviar o olhar mas pra onde olho tem uma bunda (e outras coisas) desnudas. E outra coisa que não vou detalhar porque sempre alguém pra encher o saco, mas deixo algumas palavras-chave para desvendarem o mistério: “FLORESTA AMAZÔNICA”, “CLÁUDIA OHANA.” Cada uma faz o que quer, mas não sou obrigada a gostar de ver – my eyes, my eyes! Outra coisa que não me atinge diretamente mas que me deixa HORRORIZADA são uns solariums, umas espécies de sarcófagos com luz ultravioleta onde os alemães entram e saem parecendo que passaram DOVE BARRO. Gente, que mau gosto é esse? E a saúde? Nossa, fico cho-ca-da.

gymsolarium

5) O terrível aquecedor alemão

Alemães são meio insensíveis à temperatura. Pra mim o mais incrível é como tacam o aquecedor das lojas ao extremo no inverno, e o povo entra pras compras e nem tira o casacão. Eu começo a derreter. Pra mim nada foi mais traumático que uma visita a uma ópera no inverno em que fui de meia calça de lã e blusa comprida e quando tudo começou achei que ia morrer de calor. Na academia acho meio sem noção também. Principalmente quando começo a fazer o exercício, nossa, parece que vou pegar fogo.

6) A postura dos professores

Aqui, por causa do preço da mão de obra humana, acho o atendimento muito menos pessoal que no Brasil. Quando comecei, passaram comigo ajustando aparelhos. Depois tive outro horário pra me ensinarem o circuito de alongamentos. Fora isso, só num domingo bem vazio alguém corrigiu um exercício meu. No geral, no Brasil, os professores são mais atentos. Aqui você tem na maioria das vezes que perguntar mesmo se quiser algo. Também pelo preço da mão de obra, mesmo em academias consideradas boas, a maioria dos professores no galpão são estudantes. No geral há geralmente só um realmente formado em ciência do esporte, que acaba tendo mais função de bastidores.

7) Falta de personal trainer

Queixa de gente mimada mas MALZAÊ, que saudade. Não foi sempre que tive personal, mas tive nos dois últimos anos de Brasil e foi a melhor coisa do mundo. Lembro que pagava 50 reais por hora num excelente. Aqui o preço médio de um personal é 90 euros por hora (1 euro = 4,40 reais). Pode ser que tenha quem faça por menos, mas segundo meu cunhado, que é da área, há uma espécie de acordo na categoria para não cobrar menos de 70 euros por hora. Não quer dizer que personal aqui seja rico, aqui não tem como fugir de pagar muito imposto, e isso vale pra eles também. Até hoje não vi ninguém com personal na academia aqui (na minha em BH era quase exceção isso).

Bom, pra resumir é isso! Queria mesmo era compartilhar essa experiência com vocês. Eu no geral sou muito cabeça aberta pra diferenças culturais, mas essa é uma parte onde tenho muita dificuldade em não sentir estranheza. Morro de saudades das academias brasilis. Mas isso não quer dizer que não esteja gostando da minha academia. Aliás, dentro das possibilidades que a Alemanha oferece, acho que tomei uma boa decisão. Fora que já emagreci bastante e já vejo diferenças – no fim das contas, é o que importa. A oferta de aulas é também muito boa – pilates, Yoga e aulas na piscina incluídos. Mas enfim… alguém se empatiza?

Beijos!

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  1. Andressa 21/02/2016 às 13:36

    Ai, Ana, é pra morrer de rir com os comentários que vc faz das suas experiências hehe Muito bom! Confesso que ando faltando na acad por ficar com preguiça e detestar imaginar que os outros vejam meus erros durante os exercícios, mas sei que isso é coisa da minha cabeça de tímida pq na vdd ta cada um morrendo pra fazer os seus kkkk ahhh, Ana, deixa eu te falar, não fica descontente com essas exigências inconvenientes que andaram te fazendo(quase chorei de rir com o seu epitáfio kkkk vou copiar pra minha lápide!!! posso amar fazer uma coisa, mas se me cobrarem a respeito dela, pego asco na hora e ó depois fica difícil de passar kkk), seus leitores queridos estarão sempre aqui <3 e eu admiro como vc consegue fazer 1000 coisas, jesusssss haha <3 bjao!

    • Ana 21/02/2016 às 14:00

      Sei como é a sensação. Se por um lado a gente quer fazer tudo certinho e que os erros sejam corrigidos, nosso lado perfeccionista não gosta, né? hehe Ah, Andressa nem é privilégio meu né? Coisa meio humana mesmo – as cobranças vêm de todos os lados, de tudos e todos. “tem que, tem que, tem que”. E nem me refiro às de trabalho, essas fazem parte mesmo! Mas tem hora que enche o saco, aiaiai! Adoro leitores igual a você – o blog nem faria sentido sem vocês, obrigada!!! bjao!

  2. Karol 21/02/2016 às 17:55

    Ana! 2 posts seguidos e mais um no forno… que legal!!!
    Eu sempre odiei academia, meu Deus. Lutei até onde tive forças, mas resolvi ir pro Crossfit e to amando. Imagina um alemão numa aula de crossfit, onde a galera fica supeeeer suada e trabalha unida. hahah
    Eu acho muito invasivo essa coisa de estar pelada em um ambiente público. E depois ficam chocados quando as brasileiras (depiladas) aparecem de fantasias de carnaval. Cada coisa. Só as diferenças culturais para explicar as mentalidades né?!
    bj

    • Ana 22/02/2016 às 02:56

      Pois é, diferenças culturais mesmo. Nao levam a nudez (ex: sauna) pro lado sexual igual a gente, talvez por isso. Imagina ta peladona na sauna e entrar o chefe ou colega de trabalho? Eles nao ligam, tipo normal kk

  3. Ingred 21/02/2016 às 18:32

    Morri de rir sobre a sauna kkkkk. Depois que você se acostuma com personal, a academia é outra. Pelo menos pra mim vou pq fiz o compromisso com a pessoa e ela tá la me esperando. Só assim pra eu ir hehehe. No mais, adorei esse negocio do cartão onde você passa e ajusta a máquina certinha do seu jeito. Que Sonho!

    Beijos

    • Ana 22/02/2016 às 03:00

      siiim! lembro que meu personal em BH era às 6, antes do trabalho… naoonde que eu ia se ele n estivesse la me esperando haha…

  4. Elisa 21/02/2016 às 20:32

    Que bom que vc voltou!
    Gente, você escreve muito bem, estava lendo esse post como se fosse uma história de aventura, pensando “e agora, o que vai acontecer?” hahaha
    Só frequento academia quando viajo – academia de hotéis – e acho que os brasileiros tinham que ter um pouco mais de cortesia nessa questão de limpar o equipamento que usou, viu. A regra é que, se não tiver um funcionário da manutenção por perto, a gente pegue esteiras e bicicletas nojentas mesmo. Alguns nem se dão ao trabalho de recolher a toalha ou a garrafinha do equipamento, deixam por lá mesmo.
    E outra coisa que me mata em academia de hotel é o barulho, geralmente as pessoas querem que a TV fique ligada no último volume (e em programa ruim). Nas vezes em que perguntei se podia abaixar um pouquinho o volume me olharam com cara de “nossa, que fresca e chata”.
    No dia a dia eu nado, então acabo tendo que tomar ducha em vestiário – não posso mais voltar para casa de maiô, como fazia quando tinha 12 anos -, mas me sinto incomodada. Acho curioso como algumas mulheres aqui, se estão no vestiário, encontram uma conhecida e começam a conversar, ficam do jeito que estão até a conversa terminar. Nossa, acho estranho demais ficar pelada no meio do vestiário batendo papo. Eu tomo minha ducha, me visto o mais rápido possível e vou embora.

    • Ana 22/02/2016 às 03:03

      Oi Elisa, nhon, que fofa vc. Fico sempre pensando se alguem vai ler tudo qdo escrevo mto … acho que tem q ter bom senso. Nas minhas academias no Brasil sempre tinham pilhas de colchao sujo e limpo. Daí se nao tivesse, acho que tem que limpar. Tb tem algumas pessoas (geralmente homens) que deixam os aparelhos molhados de suor – nesse caso eu limpava no brasil antes de usar (melhor era a pessoa ter limpado). Como disse, nesse aspecto ate concordo com eles, mas que é meio desproporcional ao restante do conceite de higiente que têm por aqui, isso é! hahaa TV acho que é legal qdo fica no mudo e quem quiser que conecte o fone pra ouvir! Na minha nao tem TV, acredita? Mas nem faz falta, considerando que a TV aqui é ó, uma boxxxta, haha bjo

  5. Luciana Vilela 22/02/2016 às 08:37

    Nossa, quando leio esses posts ( que amo, aliás!!!) fico impressionada como diferenças culturais influenciam em tanta coisa na nossa vida. Vc contou coisas aí que eu jamais imaginaria. Agora, engraçado isso, eu não imaginava que aí se andava peladona na boa dentro do vestiário, seria mais normal de se imaginar que as brasileiras é que fossem assim, né? 🙂

    • Ana 22/02/2016 às 15:44

      Oi Lu, que bom que gosta!! :))) Pois eh, a nudeza aqui tem menos pudor, talvez pq nao é tao levada pro lado sexual no Brasil. No Brasil se vc faz um topless à beira do rio juntam 30 homens ao seu redor, tirando foto com o celular, etc. Aqui ninguem olha. Trocar de roupa (tirar tuuudo) na praia e piscina é bem normal e mtas vezes familias inteiras tiram a roupa toda. Minha sobrinha ficou impressionada pq viu pela primeira vez um “pingulim” de um menino aqui na piscina hhahahaha bjo

  6. Fernanda/PR 22/02/2016 às 21:56

    Ana, adorei esse post, já tinha gostado do outro sobre academia tbm! Estranho como os alemães são tão introspectivos (não conversam uns com os outros antes das aulas), mas andam peladões nos vestiários..
    Se vc está colocando a camiseta quando vai embora, é pq tá fazendo aula de top!!??
    Tá podendo, hein!!! A academia ta fazendo efeito no “corpitcho” hahaha
    Abç.

    • Ana 23/02/2016 às 16:13

      Naaaao. “Naonde!” Mesmo q eu fosse Pugliesi nao malharia de top, jamais. Só explodindo minha personalidade e começando de novo, qto mais aqui na Alemanha :))) Alias sempre me perguntei sobre isso, vejo povo de top na internet mas nas minhas academias nunca vi hehe

  7. Virgínia 22/02/2016 às 22:13

    Já tinha lido o post sobre o seu mico na academia mas nem lembrava…nossa que vergonha! Ri muito com o “say somenthing!” do Ross…assim como com ‘Floresta Amazônica’ e ‘Claudia Ohana’ rs…é constrangedor, né? Quando eu fazia hidrobike tinha muita vergonha de me trocar na frente das outras mulheres…mas pelo menos os chuveiros eram individuais…
    É engraçado como para os europeus a nudez é algo natural…essa semana passou no programa ´O mundo segundo os brasileiros´ um parque em Varsóvia onde as pessoas ficam de calcinha e sutiã tomando Sol numa boa…
    Também adoro esses posts sobre diferenças culturais!
    Você tem um ótimo senso de humor!
    Beijos!!

    • Ana 23/02/2016 às 16:14

      Oi Virgínia, obrigada!! :))) Ah, acho que tenho uma cena de friends na cabeça pra cada situacao da minha vida… hehhee Bjo

  8. Mariana Prado 10/03/2016 às 11:25

    kkkk morri de rir com a parte das mulheres peladas e bem á vontade!
    Detesto essa coisa de plano anual em academia, me sinto meio coagida a pagar um valor absurdo e nem ter certeza se vou usufruir ( pq detesto academia).
    Mas pelo que vc falou eu acho que ia gostar mais das academias da Alemanha, pq detesto os sons estourados das academias brasileiras e o perfil de ~ pessoas exibicionistas ~ que frequentam as academias a noite

    http://www.oquartzorosa.com.br

    • Ana 23/03/2016 às 09:33

      tb, fiz um plano anual no Brasil uma vez e me arrependi… acho que, se nao fosse pelo plano anual, as academias na alemanha iam falir no verao, deve ser isso! :)))

  9. Tahiana 12/03/2016 às 19:30

    Oie Ana!!!!
    Tb morri de rir com seu post! E é exatamente isso! Fiz contrato com a rede Bella Vitales (sem sauna, pq tb não sou capaz!).
    Achei o máximo a questão do cartão com todos os nossos dados para que o aparelho se ajuste automaticamente ao seu corpo… muito prático! Tb gostei do fato de cada um limpar seu aparelho após o uso. Mas concordo com vc sobre a discrepância. Um exemplo: tenho uma amiga aqui brasileira que acabou de ter neném e os familiares alemães acham super ofensivo qdo ela pede prá que, antes de carregá-lo ou tocá-lo, lavem suas mãos! Como assim achar ofensivo??? Vai entender, né?
    Beijoooo grande!!!!

    • Ana 23/03/2016 às 09:31

      Oi Tahiana! Nao conheço essa ainda… nossa, eu sempre sou lenta pra mudar os aparelhos, mto cômodo mesmo! Isso do nené ja reparei, nao sei se eles acham ruim de pedir (pq nao tenho filh) mas vejo o pessoal pegando nos nenes sem lavar a mao, eu q sempre falo que vou lavar as maos antes.

  10. Fernanda Klug 08/04/2016 às 04:40

    Oi Ana, só agora vi este post. Estou em um dilema aqui na Suíça….academias daqui são mesmo esquema que vc descreveu. Esse esquema anual é desanimador mas estou precisando, TENHO que ir! Mas realmente o nível das academias do Brasil é muito superior, os suíços também como os alemães são de esportes outdoor e todas as academias que visitei estavam meio vazias…achei bizarro este esquema do tênis e aqui só pode usar as máquinas de musculação com camiseta, nada de regata. E não tem ar condicionando…..rsrsrsrs. Beijos

    • Ana 08/04/2016 às 13:27

      aqui ate q achei bem cheia, mas tb vou no horario de pico, chego entre 18:30 e 19:00 e ta sempre lotado! acho que vai esvaziar agora no verao! Eu espero q a minha tenha ar, nao é possivel, vou morrer tostada no verao se nao tiver! :/