18
fevereiro
2014

A difícil tarefa de permanecer amável

Postado por Ana em Coisas da Ana

Havia um professor antigo no hospital onde trabalho que costumava ensinar aos seus discípulos: “Se vocês quiserem ser respeitados, não sejam educados. Eu sou odiado mas todos me respeitam, eu peço alguma coisa e todos correm para fazer.” Eu sempre escutei essa história mas achava essa uma má idéia: vou ser respeitada a qual preço? Ao preço de me tornar MAIS um ser humano ruim, de deixar o mundo um lugar pior? No, thank you.

carebears

Pois as porradas da vida têm me mostrado que o professor não estava tão maluco assim. E que, o jeito é, ao menos , ser muito menos educada do que eu gostaria de continuar sendo. Isso ficou muito claro para mim quando, recentemente, não consegui uma coisa claramente e unicamente porque fui educada demais. A pessoa “cresceu” onde não deveria crescer, unicamente porque viu minha educação como um atestado de inferioridade. A vontade era de recolher o “bom dia” e cada palavra cuidadosa que usei para conseguir uma coisa simples que pedi.

A gente cai infelizmente em uma situação chata: não mereceriam as pessoas pelo menos o benefício da dúvida? Imagina que injusto eu ser ríspida e seca “de cara” com uma pessoa que nem conheço e que, às vezes, é boa e iria me tratar super bem de qualquer forma? É verdade, e esse é um risco, o de ser uma pessoa odiosa “de graça”. Daí a gente fica sem saber como agir e pensa naqueles raros indivíduos que conhecemos que conseguem atingir o tão sonhado equilíbrio. Mas o equilíbrio é raro, quase um dom nato, e geralmente as pessoas tendem para um lado ou para o outro.

care2

Ser Dr. Jekyll ou Mr. Hyde, eis a questão. E se não houver Deus, e se não houver recompensa alguma, será que vale a pena ser bom-sob-chibatadas mesmo assim? Ou será que, pelo menos, recolheremos ao longo de nossa própria vida os frutos da nossa benevolência? Essa resposta não me é mais tão simples quanto costumava ser, e gostaria da opinião de vocês sobre esse tema.

jekyll

Which one would you pick?

Beijos, de um país onde 80% dos “bom dia” ficam sem resposta

17
fevereiro
2014

Jóia… no olho?!

Postado por Ana em Olhos

Já faz um tempo que andei lendo essas notícias de que tem uma moda agora de colocar uma espécie de jóia no olho. Mas sabe quando o negócio é tão absurdo, mas tão absurdo, que você prefere acreditar que não é verdade? Mas não é que é?

joiaolho

Tem “médico” (aspas aspas aspas) que está fazendo implante de jóias no olho, tipo um piercing mesmo. Isso custa de U$$ 3 mil e U$$ 4 mil dólares e envolve cortar a conjuntiva, que é a membrana do olho e colocar um pedacinho de platina lá dentro – coraçãozinho, estrelinha, tem pra todos os gostos.

Eu não sei como começar a argumentar contra isso. Sério, me dói fisicamente que tem gente pagando caro para cortarem a conjuntiva e colocarem um corpo estranho (aka jóia) lá dentro. Eu não estou escrevendo aqui para julgar uma pessoa que, por pura ignorância, resolve se submeter a uma coisa dessas, mas sim para demonstrar meu repúdio ao verdadeiro criminoso (que mostra a cara no vídeo, argh), que tem a cara-de-pau de falar que não há riscos e que, um dia prometeu prezar pela vida e saúde humana. Mas que, ao ouvir o tilintar das moedas … bom, vocês sabem né!

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia publicou uma nota oficial de repúdio aqui.

Beijos!

16
fevereiro
2014

O sonho da meia-maratona (parte 1)

Postado por Ana em Coisas da Ana, Fitness

Pensem numa pessoa mole. Daí, pensem numa pessoa mais mole ainda. Agora pensem numa pessoa fraquinha, que está sempre com fome, com sede, hipotensa. Daí, pensem em alguém que pega isso tudo e dramatiza ao máximo. Essa sou eu! O que acontece quando uma pessoa assim resolve treinar para correr uma meia-maratona? É isso que vamos descobrir juntas ao longo desse ano! hahaha

meiamara

Eu resolvi encarar esse desafio justamente por ser algo “tão não-eu”. Eu queria muito conseguir correr uma meia antes de ter filho! Mas, olha gente, eu não prometo nada. Sou daquelas que tá se matando na esteira, daí olha pro lado e todos os outros seres humanos estão correndo mais e mais rápido. Fora o joelho direito – ah, meu joelho direito. Será que ele vai deixar? O meu noivo é, dentre outros pedaços de especialidades, médico do esporte, e sempre disse que quem treina para maratona (42km) está fugindo de alguma coisa. hahaha Bom, então para não parecer que estou fugindo de alguma coisa, vou treinar só pra meia mesmo. Comecei na esteira e, assim que estiver na Teutolândia vou ficar correndo na rua e nas trilhas mesmo, acho que é bem melhor para me preparar. E, se eu me sentir preparada, me inscrevo em alguma das milhares de meia-maratonas que existem por aí! Mas sei que não há milagres – para uma pessoa como eu é necessário pelo menos um ano de treino. Até porque tenho que respeitar meu joelho direito, mestre-soberano! Bom, vou dividindo com vocês aqui!

meia

Um problema que vou enfrentar é o tédio que eu sinto ao correr – eu enjôo das minhas músicas e minha cabeça fica numa maré de pensamentos tediosos. Acho que vou começar a ouvir audiobooks enquanto corro, uma boa estratégia! Um segundo “problema” que vou enfrentar é que exercício aeróbico me faz perder muito peso. E eu magra demais = feia. É fácil comer Mc Donald’s todo dia para manter o peso, mas eu realmente não sei como comer de forma saudável e muito. Eu acho um saco comer comida saudável em grande quantidade! E não há frango com batata doce que vai restaurar meu peso se eu ficar correndo intensamente 3x por semana. Bom, se isso se tornar um problema vou marcar uma Nutri lá pra mim.

Mas bom, chega de pensar em problemas e let’s gooooo! E vocês? Já pensaram em fazer alguma coisa totalmente “diferente de vocês” para testar seus limites?

Beijos esperançosos!

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